segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Queriam as recomendações, pois aí as têm

Este Ministério da Educação pauta a sua acção por um constante apoucamento dos professores e um persistente desrespeito pelos princípios da verdade e da honradez em que deve assentar o relacionameto político entre governantes e governados.
Chego a ter dúvidas que a Ministra Lurdes "Sisuda" Rodrigues controle os seus ajudantes - que são o alfa e o ómega da mentira, do cinismo e da hipocrisia - e as tropelias que têm vindo a fazer:

O ilustre secretário de estado, Valter "Excesso de faltas" Lemos chegou a afirmar em público e, segundo dizem, sem corar, que se aplicava o DL 200/2007 (concurso de professor titular) à constituição de departamentos para efeito de avaliação dos professores. O Conselho das Escolas veio arrasar este devaneio valteriano com esta posição. Parece que não adiantou nada. Insiste a DGRHE na tese dos 4 departamentos. Muito queria ver as escolas a fazerem um manguito ao "Excesso de Faltas" e a manterem, até revogação do actual 115, os seus departamentos curriculares. Seria uma lição de cidadania. E uma forma de as escolas aliviarem o jugo destes governantes, socialistas pois claro.

O dito cujo Jorge "sinistro" Pedreira, com aquele ar comedidamente triunfante, veio lançar bosta sobre todos os princípios da boa-fé e da seriedade. Dois ou três dias depois de várias escolas, sindicatos e outras instituições virem dizer que não era possível iniciar o processo de avaliação, por falha grosseira do governo que não foi capaz de produzir as recomendações e os regulamentos necessários à coisa, silenciosamente, como é próprio dos medrosos, mandou uma criada fazer um memorando a dizer que o Conselho Científico de Avaliação não existia. Chapou-lhe a assinatura de rato e voilá, já temos Conselho Científico que, passadas umas horitas, porque nestas coisas o tempo ajuda, pariu as ditas recomendações. Claro que o memorando, as recomendações e as fichas de avaliação poderão ser utilizados pela Dra. Conceição Ramos e pelo Dr. Pedreira para o que bem entenderem.
Espero é que os sindicatos e as federações sindicais tenham a lucidez e a firmeza na defesa dos princípios e da justiça que tem faltado a estes senhores governantes.

É que governar é uma actividade que se faz com seriedade e honradez. E que não se compadece com espertezas saloias ou chico-espertismos bacocos.

Reitor

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