terça-feira, 1 de abril de 2008

A "Pedagoga"

Margarida "Mao" Moreira, Directora Regional de Educação do Norte estipulou para ontem um dia de reflexão na Escola Carolina Michaelis.
O dia "R" no Carolina:
"O apelo foi feito de forma oficial pela directora regional de Educação do Norte
e aceite pelo conselho executivo da Carolina Michaëlis, no Porto: quando hoje
regressarem às aulas, terminada a interrupção da Páscoa, todos os professores e
alunos "devem de cabeça erguida enfrentar e discutir o problema" que fez da
escola notícia diária ao longo da última semana."No último despacho ..., fiz um apelo a toda a organização escolar do Carolina Michaëlis parareflectir de forma activa sobre o que se passou e, em particular, sobre o uso das novas tecnologias", disse ao PÚBLICO a directora regional da Educação do Norte, Margarida Moreira. "Podem ser cinco minutos, dez ou a aula inteira. Mas todos os professores vão ter de discutir com os alunos, cada um à sua maneira, e pô-los a pensar sobre o que aconteceu. Eventualmente até ouvir as suas sugestões. O Carolina não vai esconder este problema, que existiu e que foi grave. Além disso, vamos ter de trabalhar com os pais", para que todos aceitem as regras que forem definidas pela escola, explica".

Hoje, após um dia inteiro a debitar balelas, professor atrás de professor a falar do mesmo, a massacrar os jovens com sermões que deveriam ter sido distribuídos, parcimoniosamente, desde o primeiro dia do ano lectivo, o que resta? Quais as conclusões desse dia de trabalho deitado fora? Que "sugestões" apresentaram os alunos para resolver este problema? A resposta foi dada pelos alunos ao JN de forma eloquente:"MANHÃ DE SECA".

Três alunas do 9º C explicaram ontem, aos jornalistas, o seu regresso à Escola
Carolina Michaëlis. "Foi uma manhã de seca. Era suposto termos uma aula de
físico-química ao primeiro tempo mas, ao invés, passámos a manhã a ouvir o
mesmo. De como tinha sido errado o que tínhamos feito, que não podíamos usar os
telemóveis nas aulas, etc. Foi sermão atrás de sermão. Já não havia paciência
para ouvir aquilo tudo", afirmaram.

Assente a poeira, perdido um dia de aulas, massacrados psicologicamente os alunos, infantilizados e desrespeitados os professores com uma reflexão à "pressão" sobre matéria mais que vista e reflectida e, curiosamente, sobre a qual os responsáveis directos pela escola ainda não abriram o bico, que boas-novas nos dará a Margarida "Mao" Moreira?

São ideias very "pedagógicas" com esta que nos fazem (ao país) perder tempo, gastar muito dinheiro e nada se resolver .

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