segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Um Texto de Antologia

O infinito disparate do tribunal de Loures de tratar da mesma maneira o militar da GNR que tentava deter um grupo de assaltantes e os próprios assaltantes ilustra o maior problema de Portugal nesta fase da sua vida democrática.

Se juízes e procuradores em Loures não conseguem distinguir entre crime e ordem mantendo as suas decisões num limbo palavroso de incoerências politicamente correctas e medos de existir, nada nos defende da desordem. A disléxica significância actual do estatuto de "arguido" que permite na mesma penada dar rótulos idênticos a criminosos e agentes da ordem pública é um absurdo em qualquer norma civilizada

Delicie-se com o resto do excelente texto de Mário Crespo aqui

Mário Crespo põe o dedo na ferida, literalmente.

Um justiça que trata da mesma forma (como arguido) o GNR e o meliante assaltante; uma justiça que trata como arguido o meliante foragido à justiça e a autoridade que lhe dá caça não pode ser credível aos olhos do povo. Enfim, talvez com excepção do Sr. Professor Fernando Rosas e de outros portugueses da esquerda caviar.
O arguido meliante tem de ficar numa posição jurídica diferente, mais constrangedora, que o "arguido" defensor da segurança pública.
A actual justiça, os seus procedimentos, regras processuais e burocracias põem objectivamente em causa a segurança do país, fragilizam o Estado e convidam, todos os dias, os portugueses a aplicarem a velha lei de Talião.
E o problema já não se resolverá a bem
Reitor

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