segunda-feira, 17 de novembro de 2008

E Agora?

Uma manif gigantesca em 8/11!
Uma boa manif em 15/11!
Todos os Partidos da oposição a dar uma ajuda;
A Conferência Episcopal a puxar as orelhas ao Governo!
O Sindicato dos Inspectores a desancar no ME: instrumentalização, governamentalizção, falta de cultura democrática, autoritarismo, opacidade, arbitrariedade....
O Manuel Alegre a afastar-se deste ME, autoritário do quero posso e mando...
Os CEs de Coimbra e de Viseu a reclamar a suspensão do modelo de avaliação.
A Ministra a tentar salvar-se! O Ingº à espera da carta da Ministra, enfim...
Que passos dar a seguir?
Que podem fazer mais os sindicatos, as escolas e os professores, para além da não participação no processo?
Acho que podem fazer mais algumas coisas:
1 - Continuar a reclamar a suspensão/substituição do modelo de avaliação.
Que fazem os PCEs do Porto? E de Lisboa? E de Braga, Leiria e de tantos outros distritos? Será que acham possível aplicar este modelo? Força com documentos cá para fora.
2 - Adiar, adiar tudo até ao último dia.
3 - Esclarecer bem todas as consequências de não participação no processo (fora a não progressão que a esta já ninguém liga).
4 - Esclarecer, junto dos alunos e dos pais, as razões da insatisfação de forma a que se solidarizem com a luta dos professores (atenção: isto não tem nada a ver com ovos e tomates).
5 - Apelar aos Conselhos Gerais Transitórios para contestarem - com base na sua legitimidade de representantes da comunidade escolar - o modelo e as respectivas consequências para a escola.
6 - Pôr as Câmaras Municipais ao barulho.
7 - Tornar públicos os modelos de avaliação das escolas privadas, das melhores...
8 - Contestar legal e politicamente, denunciar e ridicularizar as fragilidades do modelo: os professores serem avaliados pelas notas que dão aos alunos; os avaliadores possuirem menos habilitações que os avaliados; os avaliados precisarem de suspender a sua actividade - leccionar - para serem avaliados e despenderem o seu tempo de trabalho na avaliação; os enormíssimos e nunca publicitados custos do processo, que levariam qualquer empresa à falência, enfim, enfim... Coragem e NUNCA BAIXAR OS BRAÇOS.
Reitor

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