quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ou é burro ou come m… de mocho

O Álvaro Santos, Presidente do Conselho das Escolas, é uma vergonha…
Ontem, no debate da SIC Notícias, quando questionado sobre a posição do Conselho das Escolas sobre o modelo de avaliação de professores que “aconselhou” o Ministério da Educação a suspender o processo, gaguejou, retorceu-se e miseravelmente procurou desvalorizar uma tomada de posição maioritária e democrática do órgão a que preside.
Que o Álvaro Santos é um pau-mandado (ou dir-se-á cão mandado, tenho dúvidas sobre a expressão), do ME já toda a gente sabe… Faz o frete à Ministra, nunca se assume com hombridade talvez, quem sabe, sabujamente, à espera de qualquer prebenda…
Mas ontem, o Álvaro Santos ultrapassou todas as marcas. Desprestigiou o órgão, ofendeu a dignidade dos conselheiros mesmo dos que votaram contra a posição “Suspensão do Processo de Avaliação” e defecou sobre a própria figura da presidência. Não foi capaz de, assertivamente, afirmar qual a posição do Conselho antes preferiu desvalorizá-la com expressões como: “Mas, suspender, até quando?”, “Suspender um dia, dois dias? (...)” e outras que tais…
Por muito que lhe doesse o sentido de voto da maioria dos conselheiros, eticamente, só poderia como presidente, relatar o que se passou mesmo que tal contrarie as suas convicções pessoais.
Mas não. Com a tibieza a que desde há muito nos habituou não assumiu as evidências.
A lata com que fez isto suscita-nos muitas perplexidades. Daí, fatal e recorrentemente, nos vir à ideia a expressão “Ou é burro ou…”

Director-geral

3 comentários:

  1. Estiveste tanto tempo de férias que até cheguei a pensar se terias pedido a reforma antecipada...
    Vens agora com uma azia ao Professor Álvaro que até parece que o "cão-mandado" te mordeu. ;)

    E esta foi dura. duríssima: "...nunca se assume com hombridade talvez, quem sabe, sabujamente, à espera de qualquer prebenda…"
    Bebeste fel.

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  2. Vou enterrá-lo de pé...
    A um morto nada se recusa e vou esperar que, já cadáver, entregue a moção à Ministra.
    Depois, Álvaro, despede-te...

    Requiscat in Pace

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  3. Dura?

    Então o Presidente de um órgão, como o CE, testemunha e participa numa votação que lhe é desfavorável e, ao invés de fazer uma declaração de voto, justificando a sua posição de vencido, encolhe-se e restringe, em relação à tutela, escolas e c. social, o sentir da maioria dos conselheiros?

    O que este "professor" está a fazer, inscreve-se na progressiva perda de qualidade da nossa democracia e denota os tiques autoritários que a nossa paciência já não suporta. Aliás, posições desta natureza, configuram explicito apoio à degradação do clima das escolas e à delapidação dos valores em que deveria assentar uma escola pública de qualidade.
    São estes "Dantas" de cerviz maleável - inimputáveis pelo que decidem - que abrem caminho ao pacto com todas as injustiças que moram na divisão da carreira, nos despachos que alteram decretos, nas decisões que atacam direitos protegidos, na menorização do código de procedimento administrativo, no estabelecimento da mentira continuada, na degradação da imagem de milhares de profissionais abnegados e cumpridores. Ter um qualquer laço com um qualquer aparelho torcionário, seja o ME, ou outro, não ilustra qualquer currículo, pelo contrário mancha-o e, nem a benzina o há-de remover.
    Não gostei de o ver na cs e,
    Em nome do humanismo, que está a abandonar as escolas, em nome da salubridade do clima de que toda a aprendizagem precisa e reclama, demita-se.

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