sábado, 31 de outubro de 2009

Chega-te Pra Lá



Venham depressa que acaba amanhã
Reitor

Até Breve! Boa Viagem!

Uma vez que vosselência se vai embora por "necessidade de fazer outros percursos" (hi!hi!hi!), talvez as escolas do Norte possam respirar.

E os professores possam voltar a emitir livremente a sua opinião.

Talvez o Governo deixe de se envergonhar com as boutades de uma DREN.

Talvez as crianças e jovens não desaprendam a escrever, lendo as suas mensagens.

Vosselência foi um exemplo notável de intolerância, de incompetência, de inconveniência e de ignorância.


ATÉ BREVE.

Reitor

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Para dar aos simples, prudência, e aos moços, conhecimento e bom siso; (Provérbios 1:4)

Boas as palavras do Presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares.
Reparem na ironia com que ele fecha a entrevista ao dizer, mais ou menos, que não se perde trabalho nenhum se o modelo de avaliação for para o caixote do lixo.
Ou, retirando-lhe os adjectivos: Desde 2008 que não se saiu do sítio. Que se fez um monte de lixo para deitar fora.

Afinal, um exemplo.
Nem todos são simples,
Nem todos são moços,
Nem todos têm falta de juízo
Reitor

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

"Vi entre os simples, descobri entre os moços, um moço falto de juízo, (Provérbios 7 : 7)"

O presidente do Conselho das Escolas acredita que os directores estão a cumprir a lei e que este não é o momento para “suspender o modelo e deixar um vazio – até porque sem avaliação não há progressão”.


Este inimigo dos professores e da escola pública está a fazer cálculos e a cogitar.
Cogita ao mesmo tempo que faz o servicinho ao Sócrates. Ajoelhou, rezou.
Já acabaste?
Levanta-te "moço falto de juízo".

Reitor

Será que estas coisas se pegam?

aqui e também aqui tinha defendido que não bastava revogar o modelo de avaliação dos professores. Era preciso cortar cerce as intenções daqueles que se tinham aproveitado da confusão para obter o Muito Bom e o Excelente. Estas menções não poderiam vir a ter quaisquer efeitos, excepto como enfeite das paredes lá de casa.
Penso até que, se algum relevo se lhes deve dar, que seja como marcas de cobardia intelectual, de aproveitamento indecente e da falta de escrúpulos daqueles que as "alcançaram".

Mas, voltando à vaca fria, salvo seja, não é que a FENPROF veio dizer o mesmo que eu?!?!
Ora leiam aqui:

A suspensão do actual modelo de avaliação terá de se traduzir:
6.1. Na dispensa de as escolas definirem qualquer calendário para o desenvolvimento de novo ciclo avaliativo e na anulação dos calendários entretanto fixados;
6.2. Na garantia de que todos os docentes serão avaliados no final do ciclo avaliativo que encerra em 31 de Dezembro, p.f., independentemente de terem ou não apresentado proposta de objectivos individuais;
6.3. Na não consideração dos efeitos que decorreriam das classificações de Muito Bom e Excelente, atribuídos ou a atribuir no final do primeiro ciclo avaliativo, quer para concursos, quer para carreira, dada a forma atribulada como decorreu a aplicação do regime de avaliação ao longo desse ciclo;


Não, não articulei com o Mário Nogueira.
Reitor

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Epístola de Macário a Milú

Ver aqui, no Ramiro.
O que dirá o professor Rogério Bacalhau, novel Vice-Presidente da Câmara Municipal de Faro e, até há bem pouco tempo, director da escola secundária Pinheiro da Rosa sobre esta temática?
Será que o Vice-Presidente Rogério Bacalhau também era dos que não faziam "literalmente nada", para utilizar a escorreita expressão do Presidente Macaco, digo, Macário Correia?

Reitor

Os Símbolos do Partido Socialista

Professores e casamentos gay são dois 'dossiers' que servirão de símbolo para a forma como o PS pretende gerir o facto de ter perdido a maioria absoluta: negociando à direita (os professores) e à esquerda (os gays)


Não me parece que seja boa ideia do novo Governo juntar os professores aos gays. Dispensava-se como exemplo para os jovens.
O casamento gay não é propriamente um "dossier". Trata-se mais de um lobby. De uma mini-cruzada contra o casamento. De assunto para quem não tem que fazer e se entretém a discutir as origens do ovo e da galinha.
Ou muito me engano ou os professores vão ser intrujados de novo. Neste caso pelo CDS do Portas. É que não basta aceitar trocar o modelo de ADD chuchalista pelo modelo utilizado no sector privado. O amigo Portas tem de obrigar o casamenteiro Sócrates a passar uma esponja sobre os efeitos da avaliação e da não avaliação pelo actual modelo de ADD. O Sócrates não vai aceitar pois seria o seu total descrédito.

Podiam lembrar-se de outros símbolos para juntarem aos professores.

Reitor

sábado, 24 de outubro de 2009

Não, Meu Caro, O Resto Não É Pouca Coisa

O Paulo Guinote já disse aqui e aqui o que queria: eliminar divisão da carreira, eliminar quotas e deixar em paz quem não entregou OIs.
Eu penso que é pouco.
O modelo de avaliação do desempenho dos professores foi, que me lembre, o maior ataque que algum dia se fez aos professores portugueses.
Foi um ataque mais abjecto do que todas as declarações raivosas que maria de lurdes rodrigues e os seus secretários de estado, Deus os tenha, proferiram contra os professores, juntas.
Foi o ataque mais nojento, imoral e traiçoeiro que Sócrates se atreveu a fazer contra aqueles que têm uma licenciatura limpa e boas habilitações, obtidas em universidades e escolas superiores decentes.
A avaliação dos professores foi pior, mais injusta, mais violentadora da consciência, da decência e do profissionalismo dos professores que o novo modelo de gestão das escolas, que a divisão da carreira e que as quotas.
E todos sabemos bem porquê.
Porque levaria ao empobrecimento ético de uma classe profissional que, ao correr atrás do falso mérito e da falsa progressão na carreira - ambos travados pelas quotas - não olharia a meios para atingir os "dourados" fins.
As escolas viveriam um clima de cortar-à-faca, desapareceria o trabalho colectivo, desapareceriam as realizações conjuntas, o ciúme e a meledicência campeariam, trair-se-iam amizades e elos profissionais... Desapareceria a escola tal qual a conhecemos hoje.
Se, a este "quadro avaliativo" juntarmos o Director, então sim, é fácil admitir que o direito, a lisura, a transparência e a equidade seriam absolutamente desprezados em muitas escolas do país.
O modelo de ADD, para além de não ser aplicável - como se viu - é demasiado injusto e não é adequado para distinguir o mérito.
Por isso, Paulo, concordo com o que dizes. Aqueles que atingiram o mérito podem emoldurar os diplomas.
O que não podem é querer que esse diploma lhes traga benefícios.
É que há alguns que já estão a polir os diplomas de mérito para os mostrar nos concursos, nas contratações, na candidatura a cargos, na progressão da carreira...
Por isso, Paulo, concordo que não penalizar os que não entregaram OIs é o que interessa.
Não concordo é que os resto seja pouco.
Também é fundamental, de todo o interesse e de inteira justiça, que os diplomas de mérito obtidos com este modelo de avaliação se mantenham, apenas, pendurados nas paredes lá de casa.
É necessário que se revogue o modelo de ADD e se suspendam ad aeternum todos os seus nefastos efeitos.

Quanto à estratégia do Governo, o que está verdadeiramente em causa para os professores - utilizando um cenário porcino - é a matança do porco. Ou se mata ou se fere o porco.
A oposição tem a faca. Saiba espetá-la no sítio certo.
Nota: Não sei se já assitiste a uma matança? Se sim, perceberás, se não, abstenho-me de a decrever aqui por óbvias razões.
Reitor

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

É tão verdade como o Saramago ter lugar reservado no céu

Mulher do futuro será mais gorda e mais baixa

Dentro de dez gerações, a mulher será em média dois centímetros mais baixa e um quilo mais pesada que a mulher de 2009, aponta um estudo da Universidade de Yale. Isto porque as habitantes femininas de baixa estatura têm mais filhos que as mais altas

Reitor

Manifesto "A Escola Não Pode Esperar Mais"

A escola não pode esperar mais

O actual modelo de avaliação de professores e a divisão arbitrária da carreira em duas categorias criaram o caos nas escolas. A burocracia, a desconfiança e o autoritarismo jogam contra a melhoria das aprendizagens e contra a dedicação total dos professores aos seus alunos. Quem perde é a escola pública de qualidade.
Este ambiente crispado e negativo promete agudizar-se nas próximas semanas. Com efeito, até ao dia 31 de Outubro, se até lá nada for feito, as escolas estão obrigadas por lei a fixar o calendário da avaliação docente para o ano lectivo que agora começou. Pior ainda, sucedem-se os Directores que teimam em recusar avaliar os docentes que não entregaram os objectivos individuais, aumentando a instabilidade e a revolta.
Independentemente das alternativas que importa construir de forma ponderada, é urgente que a Assembleia da República decida sem demoras parar já com as principais medidas que desestabilizaram a Educação, sob pena de arrastar o conflito em cada escola e nas ruas.
Porque a escola não pode esperar mais, os subscritores deste manifesto apelam à Assembleia da República que assuma como uma prioridade pública a suspensão imediata do actual modelo de avaliação de professores, a revogação de todas as penalizações para os que não entregaram os objectivos individuais e o fim da divisão da carreira docente. Sem perder mais tempo.
Não podemos esperar mais. A Educação também não.


Subscrevem esta iniciativa do Movimento Escola Pública:
Os blogues: A Educação do Meu Umbigo (Paulo Guinote), ProfAvaliação (Ramiro Marques), Correntes (Paulo Prudêncio), (Re)Flexões (Francisco Santos), Outròólhar (Miguel Pinto), O Estado da Educação (Mário Carneiro), O Cartel, Octávio V Gonçalves (Octávio Gonçalves), Educação S.A.
Os movimentos: APEDE (Associação de Professores em Defesa do Ensino), MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores), Promova (Movimento de Valorização dos Professores), MEP (Movimento Escola Pública)

Reitor

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Vozes De Burro Não Chegam Ao Céu


Burro velho, jacobino hipócrita, sacana cruel que cospe nas mãos que lhe estendem o pão.

Reitor

Contra a Liberdade II

"... A liberdade de escolha e a igualdade de oportunidade estão longe de ser a solução para o problema das desigualdades entre alunos".

"O que falta às escolas é serem verdadeiramente inclusivas".

Para esta especialista existe uma solução para resolver o problema das desigualdades entre alunos.
A desigualdade entre os alunos não se resolve com mais liberdade de escolha nem com mais oportunidades.
Não! A desigualdade resolve-se decretando. Decretando que na escola os alunos são todos iguais: o preguiçoso é igual ao que se distingue pelo mérito; o estudioso é igual ao cábula; o disciplinado é igual ao indisciplinado; o marreta é igual ao inteligente...
Faça-se um despachozinho e pumba. Os alunos passarão a ser todos iguais.

Reitor

Contra a Liberdade

Este "professor de economia e analista de política internacional" tem ideias valiosas… mas erradas.
Num arroubo contra o artigo de Pedro Passos Coelho (porque será?) de que falei dois postes atrás, diz o economista-socialista que o custo da educação na escola privada é “naturalmente superior” ao da escola pública”. Aconselho este professor de economia a fazer contas e a mostrar-nos como é possível as escolas privadas terem um custo superior ao das públicas. Seria um contra-senso e há muito as teria levado à falência.
A educação de um aluno numa escola pública, qualquer que seja, fica obviamente mais cara do que numa escola privada. O mesmo acontece com o custo da saúde - é mais cara nos hospitais públicos que nos privados.
O mesmo acontece com o custo das viagens de avião, com o custo das obras mandadas executar pelos serviços Públicos, com o custo das aquisições de bens pelos serviços públicos.
Todos sabemos que para aquilo que o privado faz por um, o Estado precisa de três, pelo menos.
Diz o politólogo: “O cheque ensino é uma transferência de recursos do sistema de educação pública para os privados, que passariam a ter mais alunos à conta do dinheiro de todos os contribuintes”.
Porque é que os privados passariam a ter mais alunos?
Não é nas escolas públicas que se dá uma boa educação aos jovens. Uma educação laica, tolerante, inclusiva, sem crucifixos, sem burkas, com preservativos, enfim, uma educação socialista?
Porque é que os pais haveriam de colocar os filhos nas escolas privadas se a "boas escola" é a escola pública?
O que acontece de verdade é que as escolas privadas têm cada vez mais alunos à custa do aumento do pessoal político e dos funcionários públicos e da classe endinheirada.
São os políticos, que andam sempre com a escola pública na ponta da língua, que colocam os seus filhinhos nas escolas privadas.
São os “altos” funcionários públicos e os novos-ricos que engrossam os números das escolas privadas. Não são os pés-rapados. Este não têm por onde escolher mesmo que os seus filhos tivessem inteligência para frequentar qualquer escola de categoria do país.
Aposto que o cidadão, professor de economia e politólogo de assuntos internacionais, Carlos Santos era capaz de inscrever os filhos na Escola do Cerco, no Porto, onde vive ou numa outra qualquer escola problemática.
Certo?
Reitor

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Favor da Liberdade II


Clique na imagem para ler

João Alvarega é Presidente da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.
E escreveu um interessante artigo no destacável do Público de sábado, dedicado ao ranking das escolas, na página 7.
Destaco o desafio que ele deixou aos demagogos:

"se a supremacia do privado no ranking é fruto apenas da origem dos alunos, então deixem que todos optem, querendo, pelo privado. Depois avaliaremos o resultado".

Podemos ficar sentados enquanto esperamos.
Reitor

A Favor da Liberdade

Pedro Passos Coelho, que nem sempre acerta, veio hoje num certeiro artigo no “Jornal I”, dizer bastante do que há a fazer para melhorar a educação/escola portuguesa:
1 - A escola ideal deve ser escolhida pelos pais.
2 – O Estado não pode prejudicar os portugueses pelas escolhas que fazem; nem onerá-los excessivamente (pagar duas vezes pelo mesmo serviço) pelas escolhas que fazem.
3 – Os pais devem ter parte activa no serviço público de educação prestado aos seus filhos – seja numa escola pública, seja numa escola privada, digo eu.
4 - A escola deve estar para a comunidade como os filhos estão para a família.
4 – Na escola transmitem-se valores fundamentais e de todos os tempos: a importância do trabalho, a disciplina, o rigor, a criatividade, o respeito pelo outro e a tolerância.
5 – Na escola, o aluno deve ser o centro de toda a actividade, mas o papel primordial do professor deve ser valorizado, promovido e respeitado. O professor deve ser a referência, o interlocutor entre a comunidade e a escola, o guardião em quem confiamos e a quem devem ser dados meios para melhor ensinar e se fazer respeitar.
6 - Por esta razão, a escola ideal deve também ter maior capacidade para escolher os seus professores.
7 – A escola pública deve continuar a ser o grande factor de mobilidade e coesão social como o tem sido desde o 25 de Abril.
8 – A escola abre horizontes, não define caminhos; ensina a pensar e estimula o espírito crítico; promove a liberdade e a responsabilidade como as duas faces da mesma moeda; mostra que só através do trabalho e da inovação podemos melhorar a nossa vida e a dos outros.
Reitor

domingo, 18 de outubro de 2009

Coisas simples e sentidas... Escritas por ADULTOS-PROFESSORES e dirigidas ao seu professor-formador

"Comecei com AMOR... Cresci com o querer saber mais.... Gostei de saber mais.... Adorei Crescer! Gosto muito mais da Escola agora! Obrigada, professor"!

E o professor retribui...

"Uma das marcas mais incisivas foi o espanto causado pelas minhas assertivas e sinceras afirmações de que os trabalhos que alguns alunos apresentavam estavam muito bem feitos. Sinal de que o nosso sistema de ensino cultiva a mediocridade e se dispensa de elogiar e celebrar quem o merece".

Leiam o resto aqui que eu já não posso mais.
Choro como uma criança. Sinto o coração apertadinho

Reitor

Curiosidades

O Ministério da Educação, na falta de políticas e de resultados sólidos e credíveis foi facilitando exames e inventando projectos, planos e programas.
Todos se sairam bem na televisão e nos jornais...Fazendo-se esquecidos de um facto muito importante em educação: a boa educação é como o azeite, vem sempre ao de cima.
Agora que foram publicados os resultados do exames, convém que se verifique se os tais projectos deram ou não os resultados propalados.
Ainda se mantêm na página do ME dois "projectos "originais de combate ao insucesso escolar. Originais apenas no nome, porque do que se trata mesmo é de organizar turmas de nível à lá socialista.
Esses dois projectos são o TurmaMais e o Fénix.
O primeiro está a ser desenvolvido na Rainha Santa Isabel em Estremoz e o segundo numa Escola Básica mais a norte - a escola de Beiriz.

Vejamos os resultados dos seus alunos nos exames nacionais:

Resultados da Escola Secundária Rainha Santa Isabel
MANTEVE média de 3,3 e subiu 127 posições
2008 - média 3,3, posição 301º
2009 - média 3,3, posição 174º

Resultados da Escola EB2,3 de Beiriz
BAIXOU a média em 3 décimas e baixou 197 posições
2008 - média 3,3, posição 282º
2008 - média 3,0, posição 479º

Portantos e concluindo:
1 - O ME está a gastar recursos importantes (pelo menos dois professores por turma/disciplina) em dois "inovadores" projectos de combate ao insucesso escolar, ahhhhhh, perdoem-me, bocejei.
2 - O ME - socialista, de esquerda, laico e fingido - está a patrocinar e a pagar práticas de segregação de alunos. Os melhores ficam em turmas de bons alunos e os piores vão para os "ninhos" e a "turma a mais".
3 - Os resultados destas tecnologias pedagógicas estão acima destas conclusões.

E o fenómeno não fica por aqui. Já têm 125 seguidores.

Reitor

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Coisa Curta

Determina condições da revisão Carreira Educadores Infância ( )


Só acho curto, demasiado curto, o artº 2º. Então apenas se consideram nulos os efeitos da avaliação nos concursos?
Cá para mim, ou é considerada nula e sem qualquer efeito qualquer classificação ou notação atribuída aos professores com este modelo de avaliação ou tudo é válido.

Hum! Comunistas a dar uma mãozinha aos Socas?
Reitor

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Teoria Da Adesivagem

Imbuído de um forte espírito científico, continuo a tentar confirmar um postulado que acabei agora mesmo de formular: A adesivagem é inversamente proporcional à qualidade do ensino.
Para testar este postulado e numa ténue aproximação ao popperiano princípio da refutação crítica, procuro saber se se confirma ou infirma a seguinte tese:
Os alunos das escolas cujos PCEs andaram ao lado e à frente do M.E. na defesa e aplicação do modelo de avaliação do desempenho, num exercício de pura adesivagem, deveriam ter obtido PIORES resultados.

A escola do adesivo-mor, confirma a tese...

Procuremos então observar os resultados dos exames na escola de um gestor qualificado e empenhado na adesivagem às políticas do ME.
Procuremos um gestor com créditos. De preferência premiado.
E quem mais qualificado e mais premiado que o "líder que aceita as dificuldades como desafios"? Quem mais qualificado que o gestor escolar que ganhou o Prémio Liderança do ME?
Folheia-se uma, duas, três... Olha, olha aqui está a Escola Secundária Quinta das Palmeiras. Este ano ficou em 362º lugar do ranking com uma classificação média de 10,38 valores.
No ano passado, antes do líder ter aplicado o modelo de ADD - o tal que, entre outras ilusões, ia melhorar os resultados escolares - e, naturalmente, ter ganho o prémio do M.E. a mesma escola ficou num honroso 204º lugar com uma média de 11,09 valores. Muito melhor que em 2009!!!
Mais uma unidade de gestão, neste caso gerida por um gestor premiado, que viu os resultados escolares piorarem depois de tanto empenho em aplicar o modelo de ADD.
Começo a temer que não seja possível refutar a minha tese...

Reitor

Boys a Assobiar Pró Ar

O Paulo Guinote, num impeto legalista, quer provas. Provas que permitam verificar se ao fim do ciclo de 2 anos de ADD, é possível verem-se melhorias nos resultados escolares das escolas cujos PCEs mais adesivamente o aplicaram.

Para isso nada como ver que posição ocupou no ranking a exemplar unidade de gestão dirigida pelo sr. Presidente do Conselho das Escolas.
A norma impõe que as buscas numa lista ordenada se iniciem pelo princípio.
A deferência também me impediu de começar a procurar a Escola Sec. Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, unidade de gestão superiormente dirigida pelo ilustre Álvaro Santos, Presidente do Conselho das Escolas e adesivo-mor das políticas do ME, pelo fim da lista.
Como estava a dizer... passei a primeira página e nada. Na 2ª página nada... na terceira idem.. à 7ª página já desesperava e resolvi recomeçar ...pelo fim.
Lá estava ela no ... 339º lugar entre 604 escolas e unidades de gestão, com uma média de 10,48.
Um bocadito desonroso, pensei eu.
Para ver quais os efeitos da avaliação dos professores nos resultados escolares dos alunos, fui ver em que lugar ficou esta unidade no ano passado e no mesmo ranking.
Surpreeeeewsa: ficou em 297º lugar entre 608 escolas, com uma média de 10,69. Melhor que em 2009.
Numa Valteriana lógica, pode-se concluir que, na unidade de gestão do sr. Presidente do Conselho de Escolas, o processo de avaliação dos professores não permitiu melhorar os resultados escolares, antes pelo contrário piorou-os.
Não precisa de agradecer...

Reitor

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Pay Day

O perito Rui Manuel Duarte Costa não é o mesmo que era PCE da Escola Secundária da Amadora?
E que foi corrido quando se candidatou a Director?
E que defendeu e aplicou adesivamente o modelo de ADD?
É o mesmo.
Bom, então há que receber...
Reitor

sábado, 10 de outubro de 2009

Isto está a ficar bonito

Mil euros de salário separam Oeiras e Mondim de Basto.

Pouco mais de 400 quilómetros separam Oeiras e Mondim de Basto, mas a distância entre os dois concelhos é bem maior e mede-se em euros. Em 2007, um trabalhador no concelho de Oeiras ganhava em média 1.585 euros por mês.

E não se fiem. Ao pé do amigo das crianças de Almada, o regedor de Gondomar é um anjinho.

Já faltou mais para o 25 de Abril.

Reitor

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ela Já Tinha Dito

Afinal a Manuela tinha razão.

CNE diz que há “excesso de liberdade” na Madeira

"Acho que na Madeira não há asfixia democrática mas há excesso de liberdade, porque toda a gente faz o que quer", opina Paulo Barreto da CNE.


Não é na Madeira que há "asfixia democrática", mas sim no continente

Reitor