terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Parecer n.º 2/2011 do CNE - O Capítulo Das Conclusões Óbvias Que Todos Vêem Mas Não Constam do Parecer

3 - Recomendações ...

4 - Conclusões

Depois de tudo o que acima ficou dito, podemos concluir:
1 - A "Estratégia Global de Desenvolvimento do Currículo Nacional" não é mais que um chavão eduquês que apenas existiu no discurso político. Tanto assim é que, fala-se nela e, até agora, não foi dada a conhecer publicamente.
2 - As Metas são instrumentos para serem utilizados voluntária e livremente pelos professores. Ou seja, não são para levar a sério.
3 - A doutora Isabel Veiga pensa, enganando-se a ela e aos distraídos, que as Metas vão terminar com a desorganização curricular vigente.
4 - As Metas vão ter de ser validadas por uma rigorosa monitorização ao looooongo de 2 anos. Ou seja, vão dar de comer a muitos departamentos universitários amigos.
5 - Vai ser necessário montar uma rede nacional de recolha de necessidades de actualização científica e pedagógica dos professores. Hum! Boa oportunidade para alguns mestrandos da Nova.
6 - Vai ser necessário projectar uma continuada formação de professores. Esta vai ficar para os amigos da U. Católica.
7 - O Projecto dispõe de consultores curriculares. Para quem não sabe que chucha é esta, informo que é uma das contrapartidas do Prof. Dr. Natércio e do Instituto de Educação da U.L.
8 - Pela primeira vez, de acordo com os conselheiros relatores do parecer, o Ministério da Educação - que dispõe de milhares de técnicos superiores - entregou a concepção, organização e coordenação de uma medida de política educativa a uma Universidade, dando razão à questão que o povo coloca sempre: crise? Qual crise?

Reitor

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