domingo, 30 de janeiro de 2011

Quatro Coisas Que Me Parecem Óbvias Sobre A Polémica Em Torno Do Totalitarismo De Estado

Não, não vou escrever sobre Cuba. Ou sobre as democracias do norte de África.
Vou escrever sobre o sistema de ensino em Portugal, que tem todos os tiques de um sistema planeado e centralista, tipo Cuba, que retira aos cidadãos a capacidade de escolher, de empreender e de procurar viver melhor.
Defendo um sistema de saúde público e um sistema de ensino público. O Estado têm o dever de cuidar da saúde e da educação de todos os portugueses. E assegurar-se de que os direitos à saúde e à educação a nenhum são negados.
Os sistemas de saúde e de educação públicos não exigem que todas as instalações de saúde e de educação sejam estatais ou sequer públicas. Os sistemas de saúde e de educação podem instalar-se em propriedade privada, ou outra que não estatal.
O que está em causa, não é o "onde" mas sim o "quê", no caso a saúde e a educação
O Estado tem tratado a educação (menos a saúde) como se de uma coutada privada (da maioria de ocasião) se tratasse: escolhe as escolas para os cidadãos, estabelece tudo o que se pode ensinar nas escolas, estabelece as regras de convivência, trata da admissão, do salário e da reforma de professores e funcionários, estabelece os estatutos de todos, dá subsídios a eito, estabelece os custos de propinas, etc, etc...

O Estado instala, ensina, avalia, certifica, inspecciona e paga muito.

E se ensina mal, cria uma Nova Oportunidade para voltar a ensinar mal e a gastar imenso.

É preciso acabar com este Estado que asfixia, que tolhe, que cerceia a liberdade.

Quatro medidas devem ser tomadas:
1 - O Estado deve tornar pública toda a informação sobre o sistema, para que os portugueses o conheçam.
2 - O Estado deve alterar, paulatinamente, as regras de financiamento da Educação Pública, de forma a abrir a oferta educativa à concorrência: o Estado deve deixar de financiar as escolas, sejam estatais ou privadas. O Estado deve focar-se no financiamento dos alunos, na mesma medida quer a sua educação ocorra em escolas estatais ou em escolas privadas.
3 - O Estado deve garantir que nenhuma criança ou jovem em idade escolar (os adultos que vão vergar o fio) fica sem acesso a uma educação de qualidade por falta de meios económicos.
4 - O Estado deve inspeccionar e certificar todas as componentes do sistema.

Reitor

4 comentários:

  1. Decide-te: são três ou quatro?
    Post fraquinho e repetitivo até á medula.
    Sem nada de objectivo, apenas opiniões que ignoram o facto de Portugal ser dos países com mais sector privado na Educação a nível europeu.
    http://educar.wordpress.com/2011/01/30/quanhdo-discutimos-algo-podemos-discutir-sabendo-um-pouco-do-que-falamos/

    O resto é "agenda".

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  2. «O Estado têm o dever de cuidar da saúde e da educação de todos os portugueses.»

    É sempre útil recomendar isto aos governos cá da pocilga; aos cubanos é redundante, que lá diz-se e faz-se. Faz-se lá e no Haiti, por exemplo, onde ainda permanecem 500 médicos desde o terramoto, e agora a braços também com a cólera. O resto são cantigas...

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  3. #1
    Falácias...
    Percebo que, nesta polémica sobre a liberdade, guines para o lado que te convém. Mas, se a guinada for evidente, todos perceberão...
    Sabes muito bem que não se está a discutir a quantidade, mas sim a liberdade.
    A discussão não é sobre o número de escolas privadas que há em Portugal ou no Reino Unido, mas sim sobre o direito de o cidadão português poder escolher a escola para os filhos.
    O que está em causa não é saber se no Reino Unido há muitos alunos a frequentar as escolas privadas mas sim saber se qualquer pessoa pode escolher a escola dos filhos, assumindo o Governo os custos, nos mesmos montantes, que assume com os alunos das escolas públicas.
    Quanto ao carácter repetitivo do poste, vejo que ainda assim, por muito que repise, não dás o braço a torcer.

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  4. «Quanto ao carácter repetitivo do poste, vejo que ainda assim, por muito que repise, não dás o braço a torcer.»

    Ora muito me apraz verificar que o caro Reitor não acha suficiente ter opinião sobre um assunto, mesmo sabendo que outros podem ter outra. O que queres mesmo é que toda a gente reconheça que tens razão. Escreves, portanto, para conseguires o braço dos outros para torcer. Belo democrata! Fazes tanta falta em Cuba como uma guitarra atrás de um funeral.

    Por isso é que estás sempre a apoucar Cuba. Gostarias de poder lá chegar e dizer: "Aqui estou eu, um portuga de Portugal, que vem cá ensinar a los otros que esto es una ditadura de mierda. Debes poner los olos en el engeñero, el padre de la democracia e reputado por su inglès tecnico e castellano". E ouvir a resposta dos cubanos, em coro "Sin, señor Reitor". Não estás com sorte.

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