domingo, 27 de fevereiro de 2011

E Que Tal Uma Greve à Correcção Dos Exames Nacionais

A nova Plataforma sindical convocou uma greve às horas extraordinárias. Acho que é uma daquelas greves que pode ter um  impacto tremendo. Basta pensarmos que as horas extraordinárias são sempre lectivas e que este tipo de greve, para além de não mexer nos bolsos dos professores, prejudicará muitos alunos com disciplinas sujeitas a exame nacional. Será como um malho na cabeça do alexbintura que terá de recuar sem apelo nem agravo.

E lembrei-me de outra greve que pode não mexer muito nos bolsos dos professores. Não, não é uma greve aos exames. Essa deu pro torto.
Recentemente, o Ministério da Finanças impôs ao M.E. que deixasse de pagar aos professores o serviço extraordinário de correcção de exames nacionais.
E se os sindicatos convocassem greve à correcção dos exames?

Reitor

Antes Pelo Contrário, Trata-se De Um Blogue Muito Educativo

Um engraçadinho que acha o conteúdo do Educação S. A. reprovável!
O estranho é terem demorado tanto...
Aqueles que acharem exagerado o epíteto de "reprovável" devem carregar no botão cor de laranja e ... avançar.


Reitor

Cuidado! Atenção Às Costas

Impressionante




Reitor

Graças a Deus

Directores avisam que vai acabar a escola a tempo inteiro



Reitor

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Desconcertantemente Perturbador

E em putrefacção acelerada

Reitor

Desconcertantemente Simples III

Guilherme d’Oliveira Martins afirma que, se a iniciativa privada e a liberdade de acção estão consagradas como regra na vida económica e social, não faria sentido uma interpretação limitativa sobre o papel da iniciativa particular no campo da Educação”

Mário Pinto, professor da Universidade Católica Portuguesa, confirma que Portugal conjuga a melhor legislação nesta matéria com “as piores e mais duras práticas de discriminação dos alunos das escolas privadas

Nuno Crato, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão, afirma que “em Portugal há muito pouca liberdade de educação, porque o Estado, centralmente, e os Governos, dirigem a Educação nos seus ínfimos pormenores, no pormenor da duração das aulas, por exemplo”.


Reitor

Desconcertantemente Simples II


Reitor

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Desconcertantemente Simples

Clicar na imagem para ler

Num excelente artigo, João Carlos Espada defende os serviços públicos de saúde e de educação pregando mais um prego no ESTADO.

A resposta a essa pergunta é desconcertantemente simples: introduzindo concorrência nos serviços sociais, como a educação e a saúde. E isso consegue-se financiando directamente os indivíduos e as famílias, não as entidades prestadoras desses serviços".

Reitor

Ainda Sobre As Tácticas...

Não é que as tácticazecas que aqui apontei mereceram a atenção de uns amigalhaços, especialistas em educação e em luta de massas.
O Paulo tem melhores tácticas, obviamente. Tem até uma arma secreta para salvar os professores deste modelo de avaliação. Quando for o momento, lançará o ataque mortal à ADD. Aguardemos, pois.

O Octávio, mesmo não querendo escalpelizar as minhas tácticas, lá lhes foi dando umas beliscadelas de amizade.
Como tenho mais tempo do que ele, vou dar-me ao trabalho de escalpelizar o que este amigo diz.

1 - Não senhor, as 10 tácticas não entroncam numa "estratégia de resistência passiva" mas sim numa estratégia de resistência activa. Os professores em vez de se zangarem uns com os outros e de competirem desenfreadamente pelo mérito - que é o que pretende o Governo - devem fazer o único jogo que os poderá salvar (se quiserem aacabar com esta ADD) se as outras vias não deitarem abaixo o coiso: na falta de outras armas e para que não venha a ser levada a sério, a ADD deve ser combatida pelo ridículo.
2 - Não senhor. Para que esta estratégia resultasse e presumindo que seria do interesse dos professores (porque se não for do interesse dos professores, não vale a pena combater a ADD) apenas se tornava necessário que todos os relatores estivessem concordantes com as tácticas e nenhum deles alterasse uma única das classificações máximas que apresentasse.
3 - Sim senhor, as quotas, a serem preenchidas, sê-lo-ão pelos docentes que pediram observação de aulas. Independentemente de qualquer táctica.
4 - Neste caso, a injustiça é como a gravidez: ou a ADD é injusta ou não é. Se o é, nada do que os professores façam poderá alterar esse facto. Por isso é que os desempates serão sempre feitos com base em trivialidades ou ...no tempo de serviço.
5 - Nenhum professor poderá transformar um modelo que não é sério numa coisa séria, quer o leve a sério quer faça de conta. Os professores vão sempre ocupar-se com uma farsa (para além da de Inês Pereira), inevitavelmente, como verás.
6 - Defendo a luta nas ruas e por todos os meios possíveis e imaginários. O meu poste não bate aí. Precisamente, porque penso que a luta dos professores só terá hipóteses de sucesso se se desenvolver em vários tabuleiros e a vários níveis, apresento mais um tabuleiro para se jogar este jogo.
7 - A Escola Pública não se degrada, nem nunca se degradará, pela observação de aulas. Antes pelo contrário, a observação de aulas poderá melhorá-la.
8 - Gostei de ler esta, que subscrevo quase inteiramente:
"...a escola pública deve concorrer com a escola privada, na base de um ensino de qualidade e de exigência, que não condene à imobilidade social os mais desfavorecidos da sociedade"
Mesmo sendo indisfarçável a ironia, trata-se de uma asserção bastante liberal para um intelectual como tu.
Deves é corrigir a tese: a base da concorrência público/privado é a liberdade e a livre iniciativa e não o" ensino de qualidade e de exigência". Estes serão sim consequências da concorrência livre entre escolas públicas e privadas.
De qualquer forma, descansem. A luta é vossa e de todos os professores. Vocês hão-de ter melhores ideias para a vencer.
Reitor

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dez Tácticas De Acção Docente

Os docentes encontram-se numa encruzilhada.
Sabem que têm de fazer alguma coisa para combater o nogueiralçadamodelo de avaliação docente, mas não sabem o quê, nem como, nem quando.
Uns e outros, esforçados, tentam algumas estratégias de contestação ao coiso. O xicozé também deu um traquezito pensando que trazia alguns ceguinhos à "verdade". Traque piano. Ninguém o ouviu...
Todos têm feito o seus esforços, mas o sucesso dependerá de jogo colectivo, em vários tabuleiros.
As medidas legais de combate ao coiso, tipo CPA, terão perna curta e apenas servirão para que os experts do ME, mais cedo que tarde, apresentem soluções para as remover do caminho.

Que podem então fazer os professores e os avaliadores para impedir que o Mário Nogueira e a Isabel Alçada lhes apliquem o modelo de avaliação imposto pela segunda e aceite pelo primeiro, silenciosamente, em troca da queda dos titulares?

Podem fazer algumas coisas. Podem colocar algumas pedras no caminho.
Sintetizo algumas medidas tácticas, não para derrubar a paliçada e conquistar o forte, mas para deixar o inimigo sossegado dentro da torre de menagem ....sem pinga de água.

O sucesso desta batalha está, todo ele, sobre os ombros dos relatores.
É nos relatores e na respectiva adesão ao processo de avaliação, é nas cotas e nos registos administrativos que se jogará tudo.

Primeiro: Calem-se os tambores nas escolas
A batalha dos professores e avaliadores deve ser feita em silêncio, no interior das escolas, sem ondas, sem nervos.
Os tambores e o foguetório ficam com os sindicatos, nas suas lutas de coreografia, e para as manifs. O combate a este modelo de avaliação deve fazer-se em silêncio (não se falando do coiso), cada professor deve assobiar, como se não fosse nada com ele, e continuar a dar as suas aulas.

Segundo: Aprovem-se documentos de registo minimais
Nada de portafolhas nem outros artefactos que a lei não exige. Uma ou duas páginas A4 chegam e sobram para registar o desempenho de cada professor.
Nota: os registos serão uma peça importante na estratégia pois serão eles que sustentarão a avaliação final. São duas as ideias: a existência de registos e a sua simplicidade tornarão mais simples a própria avaliação.

Terceiro: Todos pedem aulas observadas e ninguém pergunta nada
Já sei que muitos deixaram passar o prazo sem as pedir. Não há mal. Quem pediu, pediu, quem não pediu também ajudará à festa.
Não recusem a reunião no final das aulas observadas. Confraternizem uns com os outros e assinem os papéis da praxe.

Quatro: Oi! chegaram as cotas
Já se sabe quantos mb e excelentes pode haver em cada escola. Abram o sorriso, continuem todos a assobiar com se estivessem felicíssimos. As cotas estão para os avaliados como os relatores estão para o modelo de ADD: é nelas se jogará o "sucesso" do modelo de avaliação de desempenho, como verão já a seguir.

Cinco: Preencham os papéis
Lá para o final do ano, avaliados e avaliadores devem preencher todos os papelinhos criados pela escola. Os avaliados preenchem religiosamente e entregam ao relator a ficha de auto-avaliação. O relator preenche os papéis que lhe puserem na mão e entrega-os no prazo (outro dos segredos do sucesso desta avaliação reside no respeito total pela burocracia administrativa em que a mesma assenta. Podem falhar a dar as aulas, mas não pode haver qualquer falha administrativa)

Seis: Propostas de classificações
Cada relator avaliará o desempenho dos seus professores de tal forma que, a nenhum é dada nota inferior a 10 valores e aqueles que não tiverem aulas observadas também terão classificação máxima em todos os indicadores possíveis.

Sete: Atribuição das classificações
Em recebendo os processos de avaliação, o júri chegará à conclusão, surpreeeeeeesa!, de que a todos os avaliados foram atribuídas classificações de 10 valores.
Tira boi, tira vaca, puxa argumento larga farpa, o júri chegará a duas conclusões:
a) que o relator não alterará uma vírgula às suas propostas
b) que não existe em nenhum dos processos nada que possa diferenciar o Joaquim da Ana.
Faz-se a primeira votação e decide-se devolver os processos a cada relator para que estes ponderem novas propostas, de tal forma que se respeitem as cotas.

Oito: Reavaliação da avaliação
Os relatores reavaliam, reavaliam e entregam novas (isto é importante) fichas de avaliação com as mesmas classificações iniciais, exactamente as mesmas.

Nove: Atribuição das classificações
Em recebendo novos processos de avaliação, o júri observa que se mantém a situação inicial: a todos os avaliados foram atribuídas classificações de 10 valores.
Decide (2ª votação) remeter os processos à CCAD.

Dez: Validação dos desempenhos excelentes e muito bons
Em recebendo os processos de avaliação, a CCAD ficará sem saída e apenas poderá ... lançar os dados.



Reitor

Circular nº 4/2010-2011

Coimbra, 22 de Janeiro de 2011

Caríssimos Pais e Encarregados de Educação:
Tenho andado tão ocupada que não tenho tido tempo de vos contactar e de vos pôr ao corrente da situação dos problemas do Ensino Privado e da “dinâmica” nacional para a denúncia da injustiça feita às escolas com Contrato de Associação. Penso que tendes visto o que se vai fazendo, quer através da comunicação social, quer dos vossos filhos.
Nós não podemos ficar indiferentes perante esta tremenda injustiça! Somos uma Escola Católica e como tal, não podemos ficar calados perante os milhares de alunos que ficarão sem um ensino de qualidade, se o Governo não alterar a Lei aprovada, que fustiga exactamente aqueles que nada podem pagar.
Denunciar estas situações é um dever de todo o Baptizado, é um dever de justiça de qualquer escola que “assuma a defesa do direito inalienável da liberdade da pessoa”.
Quando fiz a entrevista que antecede a inscrição dos vossos filhos informei-vos de que somos “uma escola onde se forma para o respeito profundo pela dignidade da pessoa” dentro ou fora das portas desta casa. Daí convidar-vos agora a participar em todas as actividades condizentes à reposição do direito que as crianças deste país têm de ter uma escola que os forme para uma vida útil. Independentemente de virmos a ter algum proveito nesta dinâmica, temos de ser solidários com todas as outras escolas, com todos os outros alunos que serão os pares dos vossos filhos no futuro.
Não esqueçam: as crianças, os adolescentes, os jovens de hoje são os profissionais do amanhã a par dos vossos filhos.
Temos de colaborar na criação de uma sociedade mais justa, mais verdadeira, mais harmoniosa, mais capaz de conduzir a História por caminhos seguros, respeitando os valores que constroem a PAZ universal. As nossas crianças são o FUTURO.
E venho, desta forma, lembrar-vos que todos temos o dever, agora assumido pela Associação de Pais, de integrarmos as actividades em ordem a repor a justiça a nível nacional.
Com ao mais cordiais cumprimentos e estima pessoal,
A Directora de Supervisão Geral
Ir. Maria da Glória Cordeiro

Reitor

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Os Saqueadores

Gostava de ter escrito esta brilhante peça, mas não fui que a escrevi, foi o Paulo Guinote.

A geração de MLR (nascida em 1956) não construiu a democracia, apenas colheu os seus frutos. A geração de MLR é a verdadeira geração grisalha que beneficiou das conquistas de Abril, delas tem usufruído em pleno desde que se apropriou do aparelho de Estado para se reproduzir nos seus vários patamares, gabinetes e corredores, deixando para os que vêm a seguir os destrossos [sic, é mesmo assim que os quero grafar] da carne tenra que souberam comer antes que esturricasse. Mais importante, souberam acautelar-se para um futuro que se encarregaram de negar aos outros. Clamam-se pela igualdade e equidade, mas destruíram-na. Dizem que promoveram a qualificação e o mérito, mas em troca ofereceram nada.

A geração de MLR é aquela que, alimentada pela ideologia anti-poder dos anos 60, mal deitou mão ao poder, nunca dele se separou, mesmo quando é ocasionalmente obrigada a ficar mais discreta. Quando incomodam, vão para Londres, Paris, Nova Iorque, fazer estágios de cosmopolitismo, enquanto não ensaiam um regresso. Nesse aspecto, a constelação PS é particularmente pródiga (vejam-se os carrilhos, os cravinhos, os ferros). Quando se portam bem, são encaminhados para as empresas, institutos ou fundações onde os interesses do Estado ou do próprio País são usurpados por cliques e facções.

Reitor

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"Fantochada"? "Compadrio"? Vá. Lá, Srs. Professores, Tento!

Em Chaves, os professores da Secundária Dr. António Granjo assumiram publicamente que o modelo de avaliação é uma "fantochada" que abre caminho ao compadrio, beneficiando "amigos, sobrinhos e por aí fora".

Provavelmente os professores da Sr. António Granjo estão cheios de razão: a "coisa" não só é má como abre caminho ao compadrio e ao nepotismo. Um fantochada, portanto.

A ADD deve ser reformulada. Urgentemente.

Deve ser criado um novo modelo, nem tanto ao mar (apenas com a "assiduidade" e a "formação"), nem tanto à terra (apenas conta para alguma coisa a avaliação externa).

O modelo de ADD deve incorporar dois momentos de avaliação externa (e, nisto estou de acordo com o Ramiro) mas deve incoporar, também, momentos de avaliação interna (da responsabilidade exclusiva do Director, obviamente).

As "avaliações externas" podem ser efectuadas através de "provas públicas"

As "avaliações internas" assentarão em "competências profissionais" demonstradas ou não demonstradas no exercício da actividade lectiva e não lectiva. Simples.

A onda está a crescer e, à medida que se percebem as fragilidades do Governo, a contestação à avaliação subirá de tom. O SEAE Alexandre Ventura, pai e mentor deste arranjo arrisca-se a ter na ADD o seu funeral político. Veremos.

Reitor

E Em Que Contribui Isso Para a Nossa Felicidade?


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dizer o Óbvio Em Favor Da Liberdade

Marçal Grilo

"Existem duas escolas no mesmo sítio, uma é pública e outra privada. Como apoiá-las? Se a escola privada tiver uma avaliação melhor do que a pública, feche-se esta [pública] e deixe-se a privada", disse numa conferência na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.

Segundo o antigo ministro de António Guterres (1995-1999), "é este o conceito de serviço público de educação". "Não é saudável confundir serviço público de educação com a escola pública e, em Portugal, há muita gente que o faz", advertiu

Quer extinguir-se a escola privada, pondo uma escola pública ao lado e depois diz-se que há lugares na rede estatal. Isso é um erro crasso.

O cumprimento da lei exige que o Estado não construa escolas públicas ao lado de particulares e que, se o fizer, respeite integralmente a obrigação de continuar a pagar os contratos de associação durante cinco anos.

Em Coimbra, há excesso de oferta e eu ofereci-me para fazer um estudo sobre o custo da escola privada e pública no concelho. E fechava-se a mais cara. Não quiseram...

Sim (o ensino particular é mais barato). Fiz um estudo, há 30 anos, que provava isso. Não acredito nada nesses estudos sobre os custos no ensino público.

Obviamente:
1 - Educação Pública é diferente de Escola Pública
2 - É um erro o Estado construir escolas públicas ao lado de escolas privadas já existentes
3 - Só precisamos de boas escolas. O Estado deve apoiar as melhores escolas (ou seja, as preferidas pelos alunos).
4 - O Estado não quer que se saiba o custo da Escola Pública
5 - O Estado gasta mal o nosso dinheiro. A educação nas Escolas Públicas é mais cara que nas privadas.
Aqui ao vizinho do lado talharam-se-lhe os dentes ao ler estas coisas tão liberais. Na falta de melhor argumentação repristinou um excelente artigo de GOL e EMG no EXPRESSO, que, bem lá no fundo diz o mesmo: as escolas públicas e privadas concorrem livremente, competindo aos cidadãos escolher aquelas que proporcionam, no seu juizo, uma formação de pessoas (jovens alunos) "livres, autónomas, criativas, empreendedoras, cultas, responsáveis e que disponham de um quadro de referência...."
Tão simples como isto.
Reitor

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Segurança Social: Governo Gasta 5 Milhões De Euros/Ano Com a Manutenção de Cargos Dirigentes

Nos últimos tempos, o Governo desperdiçou 5 milhões de euros mantendo, na SS, cargos dirigentes que não eram necessários.

Adenda: Ou, dito da mesma forma

Reitor

Eu Cá Acho Que é Ignorância Militante

O franciscojosé quer que todos abram os olhos e vejam o que, apenas, ele vê.
Estão todos a marchar ao contrário, menos o xico.
Pois bem, vamos reptir a cassete:
No dia 08/01/2010 não foi a FenProf que fez um acordo com a aventurosa Isabel. Foi o Governo!
Nem foi a FenProf que sustentou a pirueta do Aguiar hifen Branco neste fatídico dia. Foi a Oposição.

Ceguinhos...

Reitor

Genial e Patriótico: Taxar o Traque

O Parlamento do Malaui prepara-se para criminalizar manifestações públicas de flatulência. Fica uma sugestão a Teixeira dos Santos: em vez de criminalizar a bufa em Portugal vamos taxá-la. Um imposto sobre a emissão de gases intestinais seria genial.

Reitor

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Valentine's Day




Reitor

O Mistério Do Verdadeiro Custo Dos Alunos Nas Escolas Públicas

Cálculo do custo por aluno no Agrupamento Frei Gonçalo de Azevedo


No agrupamento de escolas públicas Frei Gonçalo de Azevedo, um aluno custou em 2009 a módica quantia de 3.979,79 euros. Um pouco acima dos 3.735,58 euros anunciados pelo M.E. Tudo números redondinhos e que não incorporam todas as parcelas, como bem nota o Ramiro neste poste.
Por que não publica o Governo os custos por aluno de todas os agrupamentos de escolas públicas?
Assim deitaria por terra o maior dos argumentos apresentados em defesa das escolas privadas.
Mistério!
Reitor

Paternalismos, Anonimatos E Outras Diversões No Umbigo

Estive a actualizar a leitura dos meus blogues favoritos.
Parei aqui um pouco porque notei que o Paulo ficou tocado com um comentário de Francisco Queirós, que eu presumo ser este director. Ficou tão tocado a ponto de admitir fechar a porta da loja.

Percebo bem que, tendo os professores falhado todas as lutas contra a avaliação se olhe para os directores das escolas (classe proletária que ocupou os lugares dos reitores com a revolução comunista de 74) como os ultimos soldados para a luta. E percebo que se queira que os rapazes façam sangue depressa, antes da avaliação de Julho...

Que se demitam!

Que fechem as escolas!

Que marchem até ao ME!

Qualquer coisa que acalente a esperança dos desesperançados professores, sós e abandonados pelos sindicatos.

E compreendo que alguns professores comentadores, se apresentem como corajosos generais nessa luta, na luta dos outros.

E também percebo que é melhor ter uma caixa de comentários aberta - mesmo correndo o risco de se escreverem alguns disparates e "aleivosias" - do que ter uma caixinha onde só entram os comentários a dizer bem do autor do blogue.

O que já não compreendo é o anúncio do encerramento do blogue, a prazo, tipo moção do BE. Muito mais, após um comentário de um comentadorzeco.

É claro que se o Umbigo fechasse as portas, este meu blogue iria engordar nas visitas, mas, podendo escolher, prefiro ter a minha caixa de comentários às moscas.

Reitor

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Podiam Ter Esperado Que Chegasse...

Fui passar uns dias ao Douro. Mesmo sendo os capatazes competentes e as governantas de "família", cautela e caldos da galinha nunca fizeram mal a ninguém. O Douro está lindíssimo e, com o frio, fica soberbo para se passar uns dias em contacto com a natureza. Aconselho vivamente.

Nestes 5 dias que passei lá por cima, registo seis acontecimentos que podem alterar o curso da história de Portugal:

1 - Mubarak largou o poder sem fazer sangue e o Egipto vai ser uma democracia.
2 - O BE, pela boca do inquisidor Louçã, apresentou uma moção de censura ao sucraticogoverno que vai livrar os portugueses do garrote que os alemães lhes puseram no pescoço.
3 - O BE, pela boca do inquisidor Pureza, matou a moção de censura que uns irresponsáveis tinham apresentado ao Governo e à Oposição, salvando assim os portugueses do garrote alemão que apertaria com toda a instabilidade política resultante de novas eleições.
4 - Paulo Portas vai ser eleito líder do CDS com mais de 95% dos votos, dando mais um passo para a concretização de um sonho de menino: ser Primeiro-Ministro de Portugal.
5 - Maria de Lurdes Rodrigues, afinal, não morreu. Deu uma entrevista ao socialista Marcelino e veio dizer-nos, em nome da isenção e da liberdade de expressão, que o amigo que lhe deu o tacho é senhor de uma "invulgar coragem e determinação".
6 - Os "dirigentes escolares" estiveram reunidos no Porto e deram um grito colectivo tão forte (não sejam maliciosos, foi mesmo um grito e não um traque) que se vai ouvir em Lisboa e provocar profundas alterações na política educativa que tanto mal tem feito ao país.
Reitor

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Seven

Os sete pecados mortais do PS, segundo socialista Ana Benavente

1. Adoptou "políticas neoliberais e, portanto, abandonou a matriz ideológica socialista";

2. "Autoritarismo interno e ausência de debate, empobrecendo o papel do PS no país";

3. "Imposição de medidas governativas como inevitáveis e sem alternativa, o que traduz dependências nacionais e internacionais não assumidas nem clarificadas para o presente e o futuro";

4. "Marketing político banal e constante, de par com uma superficialidade nas bandeiras de modernização da sociedade portuguesa";

5. "Falta de ética democrática e republicana na vida pública e na governação";

6. "Sacrifício de políticas sociais construídas pelo próprio PS em fases anteriores";

7. "Falta de credibilidade, quer por incompetência quer por hipocrisia, dando o dito por não dito em demasiadas situações de pesadas consequências".

Deus nos livre desta raça.

Reitor

Não Há No P.S.D. Vice-Presidente Mais Alto

"nos últimos 15 anos não há partido que tenha tido uma agenda mais liberal no que diz respeito a privatizações do que o Partido Socialista"



Reitor

sábado, 5 de fevereiro de 2011

"Nos Labirintos da Sexualidade: Educar Sem Banalizar…"

Caro amigos
Responsáveis por blogues de referência no campo da Educação

Sou Director de um Centro de Formação de Professores (CENFIPE – Centro de Formação e Inovação dos Profissionais de Educação/Escolas do Alto Lima e Paredes de Coura) e no quadro das minhas “margens de liberdade” tenho procurado levar a efeito, nos últimos anos, um conjunto de iniciativas no campo da educação, nomeadamente no âmbito de Colóquios e Seminários que visam contribuir para a criação de espaços de cidadania e reflexão na medida em que os docentes cada vez mais tem sido despojados do seu estatuto de intelectuais e aparecem cada vez mais funcionalizados, direi mesmo taylorizados. Sei que o móbil que vos anima passa um pouco pelo mesmo ideal pelo que peço-vos ajuda na divulgação desta nova iniciativa, desta vez relacionada com a temática da “Educação Sexual nas Escolas”. A temática preocupa, pais, professores, técnicos de saúde. Os Conferencistas são interessantes e queremos fazer desta realização um evento com alcance nacional. Conto com o vosso apoio. Informações e Inscrições nas Jornadas em http://www.cenfipe.edu.pt/ .

Um abraço e continuem com os vossos blogues pois prestam efectivo serviço público…


CENFIPE Centro de Formação e Inovação dos Profissionais de Educação /Escolas Do Alto Lima e Paredes de Coura

Jornadas, 18 e 19 de Março Ponte da Barca e Arcos de Valdevez

Nos Labirintos da Sexualidade: Educar Sem Banalizar…

O CENFIPE – Centro de Formação e Inovação dos Profissionais de Educação das Escolas Associadas do Alto Lima e Paredes de Coura leva a efeito, nos próximos dias 18 e 19 de Março, em Ponte da Barca e Arcos de Valdevez respectivamente, umas Jornadas cujo tema central é a Educação Sexual em Contexto Escolar. A Portaria nº 196-A/2010 de 9 de Abril procede à regulamentação da Lei nº 60/2009 de 6 de Agosto que estabelece a educação sexual nos estabelecimentos do ensino Básico e Secundário.
Para a prossecução das finalidades da educação sexual previstas no quadro normativo actual, importa que os docentes sejam capazes de desenharem um projecto de educação sexual de turma e de se organizarem para a sua implementação. Para esse efeito, é urgente perceber o grau de conhecimento e conforto ao abordar temas da sexualidade. O que está em jogo é a construção de uma sexualidade saudável, gratificante e estruturante do desenvolvimento das nossas crianças e jovens. Colocam-se, no presente momento algumas questões que suscitam a reflexão : que modelos de educação sexual na escola ? ; Que valores, objectivos e conteúdos deve incluir a educação sexual nas escolas; Como organizar o currículo ?; Como devem formar-se os professores que levam a cabo a educação sexual na escola ?
Na concepção das Jornadas e na tentativa de encontrar resposta para algumas destas questões procuramos envolver vários parceiros (Administração Regional de Saúde, Centros de Saúde, Autarquias, Direcção Regional de Educação Norte, Instituto Português da Juventude, Associações de Pais). Reunimos um leque de conferencistas que dispensam apresentações dos quais destacamos os Professores Eduardo Pinto da Costa (médico legista e professor jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto) Carlos Alberto Gomes (Sociólogo, U. Minho), Daniel Serrão (médico, especialista em ética da vida), Eduardo Sá (Psicólogo clínico, psicanalista e professor de psicologia clínica na Universidade de Coimbra e no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa), Manuel Damas (médico e professor Universitário, presidente do Centro Avançado de Sexualidades e Afectos/Porto), Félix Lopez (reputado especialista da Universidade de Salamanca), Carla Serrão (Escola Superior de Educação do Porto) e Teresa Vilaça (especialista da U. Minho). Com o Painel “Projectos, Programas e Parceiros Institucionais das Escolas” queremos dar a conhecer entidades e Projectos que podem ajudar as escolas no desenvolvimento dos seus Projectos educativos. Com o Painel “Projectos e Dinâmicas Desenvolvidas nas escolas/relatos de práticas” pretendemos abrir um espaço de partilha de experiências e inovação. Não descuramos a vertente formação na medida em que, as Jornadas, estão acreditadas pelo Conselho Científico para a Formação Contínua. Assim será proporcionado a 75 participantes a possibilidade de frequentarem um Curso de Formação com 25 horas (1 crédito) de modo a aprofundar esta temática.
Mais uma vez CENFIPE pretende dar um contributo inequívoco para a abertura de espaços de cidadania e diálogo que contribuam para uma escola pública em melhoria.
Trata-se de um importante debate público para o qual convocamos professores mas também pais e encarregados de educação, técnicos de saúde, autarcas e todos aqueles que tem interesse e responsabilidades na administração da saúde e da educação. É com grande orgulho que o CENFIPE assume o protagonismo em organizar um evento com esta responsabilidade e com oradores tão conceituados.
O Director do CENFIPE
José Carlos Fernandes


Reitor

Bem Dito

E discordam disto porque os socialistas leram Antonio Gramsci e sabem que a melhor forma de manipular as consciências das novas gerações, em ordem a conduzi-las a aceitarem o socialismo, é através do monopólio estatal sobre as escolas e os media.

Do que se trata é de arregimentar as novas gerações na doutrina socialista para que elas aceitem como natural a pobreza e a subsidiodependência. Alguém conhece um país governado há muito tempo pelos socialistas que não seja pobre? O Estado dá com a mão direita aquilo que retira aos jovens com a mão esquerda. A escola socialista tem como objectivo impedir os jovens de tomarem consciência de que um Estado que consome metade da riqueza produzida - e que nada produz - só pode conduzir à pobreza os que chegaram depois.


Reitor

Um Belo Texto Sobre Educação, Cidadania e Liberdade. Uma Cartilha Para Qualquer Professor Que Se Preze


O ensino público dividiu os portugueses em três grupos: a casta, os carenciados e os desmancha-prazeres.
A casta do ensino público caracteriza-se por fazer discursos inflamados em defesa da escola pública; por em alguns casos gozar duma comparativamente boa condição profissional à conta dessa escola pública – o caso dos sindicalistas – e muito particularmente por não confiar durante a escolaridade obrigatória os seus filhos e netos ao ensino público, a não ser muito excepcionalmente nas chamadas turmas dos filhos dos professores.
Os carenciados são aqueles que colocam os seus filhos no ensino público e a quem dizem que ele é gratuito. É em nome deles que são feitas todas as reformas do ensino, sendo que são também eles as principais vítimas do insucesso dessas reformas. Arranjam frequentemente moradas falsas para que os seus filhos vão para uma escola pública que lhes disseram melhor e fazem telefonemas a professores conhecidos para que lhes arranjem uma turma sem problemas. Mas nunca assumem isso publicamente, porque tal seria imediatamente penalizado pelo discurso da casta que controla a escola pública e que garante que não é correcto procurar transferir os filhos duma escola pública para outra invocando outro argumento que não o da morada.
Estes dois mundos, o da casta e o dos carenciados, viveram em harmonia, sempre com o primeiro repleto de teses pedagógicas e sociais para experimentar nos filhos dos segundos. E com os segundos a nunca terem consciência de quanto custa o ensino dito gratuito. Por fim, chegaram os desmancha-prazeres.
Os desmancha-prazeres são os pais cujos filhos frequentam as escolas com contrato de associação. Eles vieram dizer o óbvio: não existe ensino gratuito. O custo real por aluno numa escola pública dita gratuita é provavelmente dos mais elevados do mercado. Que outro mérito não tivessem estes pais já tiveram o de explicar que não existe ensino gratuito.
O ensino, seja nas escolas com contrato de associação, seja nas escolas públicas, é pago pelos contribuintes portugueses. E é importante que se frise que são os contribuintes quem o paga e não o Estado, o Ministério da Educação ou o Orçamento. Nenhuma destas três entidades gera riqueza, donde não dão dinheiro a ninguém. Distribuem-no. E é aí que chegamos ao cerne desta questão: devem distribuí-lo a quais escolas? Parece-me ser óbvio que, durante a escolaridade obrigatória, o devem distribuir à escola que as famílias escolherem. O Estado português impõe vários anos de escolaridade obrigatória. Ou seja, impõe uma despesa que em boa parte os contribuintes suportam através dos seus impostos.
Qual é o argumento para que se entenda que esse dinheiro deve ir para uma escola com contrato de associação ou para uma escola pública? A escolha das famílias.
Porque as famílias têm o direito de escolher. E em geral escolhem bem, ou seja, escolhem aquelas escolas que acham que funcionam melhor, porque aquilo que faz de cada uma delas melhores ou piores escolas é sobretudo a forma como elas são geridas e não o QI que a casta insiste ser superior nas classes altas. (Há poucas coisas mais vergonhosas que a ideia enraizada na casta de que os resultados escolares dos filhos dos mais pobres são uma espécie de destino social e não tanto o resultado duma escola que funciona mal e desistiu deles.)
A escola pública tornou-se num factor de imobilismo social e a casta sabe disso. Daí a irritação social gerada pelos pais que têm protagonizado esta contestação das escolas com contrato de associação. Afinal eles assumiram como reivindicação aquilo que os outros calam, quando dão moradas falsas: a escola é importante para o futuro dos seus filhos. Muitos deles não têm apelidos sonantes e não têm fortunas significativas, logo a escola surge-lhes como um local onde depositam expectativas para os seus filhos. A casta sabe bem que a escola pode ser determinante, mas não tem de reivindicar nada: inscreve os seus filhos na escola certa. Quanto aos filhos dos outros a casta, espera que se comportem de forma adequada ao seu estatuto social: terão carradas de compreensão se espancarem professores e arranjam-lhes animadores culturais, em vez de professores de Matemática. Para o que a casta não tem paciência é para o desaforo daquela gentinha que pretende que os seus filhos frequentem escolas dirigidas doutro modo. (A casta pode estar descansada, porque inúmeros colégios nunca pretenderão aderir a este sistema que só lhes traz arrelias e ingerências estatais. Por exemplo, em vários colégios particulares os alunos foram poupados não na totalidade mas em boa parte às consequências daquele desperdício horário que dava pelo nome de Área de Projecto, que era tão importante, mas tão importante para a escola inclusiva, interactiva e de sinergias que agora desapareceu sem que se lhe desse pela falta.)
Aquilo que está agora em causa é saber se a escolaridade obrigatória implica frequentar uma escola que as famílias não querem, que não é mais barata e que não apresenta melhores resultados. Num país em que as reuniões de pais pecam pelas cadeiras vazias, milhares de pessoas mobilizaram-se para defender a escola dos seus filhos. E a resposta do Estado português é que esses alunos devem passar a frequentar a escola dita gratuita, porque o ministério resolveu duplicar e triplicar a oferta. Porquê? Apetece responder: porque o lobby dos empreiteiros pode muito, porque assim se justificam mais lugares nas direcções regionais e mais professores destacados em funções disto e daquilo. Mas infelizmente não é só por isso: uma família que no acto da inscrição acha que tem o direito de escolher as escolas, porque tem delas melhores referências, ou porque prefere o modelo de gestão que estas apresentam é uma família que se relaciona com o Estado de uma forma muito mais exigente daquela outra que é informada que os seus filhos vão para a escola A ou B, porque o ministério assim o determinou. E note-se que o ministério pode mudar de determinação a duas ou três semanas do início das aulas, como aconteceu no início deste ano escolar, quando entendeu por bem fechar 700 escolas, que nem sequer dizia quais eram e pré-avisando que não autorizaria a colocação de professores nas escolas que as famílias e as autarquias mantivessem abertas.
Esta guerra do Estado com as escolas com contrato de associação é portanto o reflexo de um Estado que deixou de se ver como um garante de direitos e foi capturado por uma casta que transformou o discurso da igualdade e do gratuito num dogma que assegura os seus privilégios e os dos seus filhos.

Helena F. Matos


Reitor

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Razões Mais Que Suficientes Para Se Abrir Um Colégio Particular Em Trofa

Prova disso, foi que a Presidente da Câmara, após a sua eleição, ter designado como representante da câmara no Conselho Geral da Escola Secundária, o seu marido, Nuno Cruz, decisão que foi rejeitada em Reunião de Câmara.

Também de referir que o Presidente da Juventude Socialista da Trofa, Marco Ferreira, está nomeado, em representação da Câmara Municipal, no Conselho Geral da mesma Escola.

Iluminados por uma dose de incompetência, os representantes dos pais, em parceria com os representantes da câmara municipal e influência das forças vivas, numa reunião em que se ia dar o último passo para dotar a escola secundária de um director, à revelia da lei, o Sr. Paulo Cruz, em nome pessoal (mas bem politizado), apresenta uma moção vergonhosa que impede a eleição do Director.

Certamente, a Presidente da Câmara pretende que seja a actual directora, vinda de fora, que foi colocada pela DREN, a assenhorear-se da escola, pois a mesma directora, integra o aparelho partidário e abre portas a uma efectiva politização da escola.

Os alunos merecem respeito!
Os professores merecem respeito!
E os auxiliares da acção educativa merecem respeito!

Tudo Aqui...

Reitor

Roubado à Nascença

O João José Cardoso do aventar, baseado num socialistaestudo, escreveu esta coisa:

Numa leitura rápida do que foi hoje publicado, e respeita a Coimbra, fica finalmente denunciado o escândalo de os contratos de associação roubarem descaradamente alunos à rede pública, criando um gueto social absurdo, conforme tenho escrito e repetido.

Estes 3 colégios (Col. Rainha Santa Isabel, Col. S. Teotónio e Col. S. José) são o exemplo da vergonha: instituições religiosas que rejeitam alunos com dificuldades económicas e sobretudo cognitivas, desmentindo a ladainha de vários comentadores. A hipocrisia no seu melhor, no negócio de separar os alunos à nascença, para que as elites cresçam sossegadas. Numa palavra: a filhodaputice institucionalizada e o estado a subsidiar o direito à desigualdade.

E a prova irrefutável que o João apresenta para sustentar o que diz ser uma filhadaputice institucionalizada é esta: os três colégios têm zero alunos com Necessidades Educativas Especiais? (têm também 74 alunos carenciados, mas o João não reparou...)
Lançado na peroração, alvitra: têm zero alunos com NEE, não porque os não haja, não porque não tenham condições para os ter, não porque existam escolas mais aptas e com profissionais especializados para os acolher, não porque os pais não os quiseram matricular nos colégios... não, nada disto.
O João José descobriu a verdade nua e crua: os colégios de Coimbra não têm alunos com NEE porque os rejeitam e mai nada.
Coisas de nascença. É preciso muita sorte com a fila em que se fica...
Reitor

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Isto Sim! Isto é Socialismo.

Os colégios com contratos de associação que fazem concorrência a escolas públicas, por se situarem na mesma zona, vão deixar de receber financiamento do Estado para as turmas dos 5.º, 7.º e 10.º anos, que correspondem a inícios de ciclos de escolaridade, garantiu ontem a ministra da Educação, Isabel Alçada.

A melhoria da qualidade da educação, a melhoria da qualidade do serviço educativo, o desenvolvimento de Portugal e a felicidade dos portugueses alcança-se pela via socialista-leninistia de sempre: matando a concorrência.
O Estado dá o pão e o vinho; o Estado provê a saúde, o trabalho, a justiça e o bem-estar do povo; o Estado ensina, o Estado educa... os meios do Estado são utilizados por gente menor para escravizar e subsídio-depender o povo.
Alguém descobre as diferenças entre os democratas do regime egípcio e estes os democratas portugueses?
Olhem que o norte de África está tão perto..
Reitor

Olha, Olha, Tenho De Dar Razão a Um Socialista...

Sendo assim, pergunto:

  1. Sem que se trate de um número mágico, uma diminuição do número de deputados até ao limite constitucional de 180 manteria uma representatividade adequada da população no seu território?
  2. Tornaria possível (com reconfiguração de círculos eleitorais) assegurar o índice de proporcionalidade actual?
  3. Seria compatível com a introdução de soluções de voto ligadas a uma maior proximidade entre eleitos e eleitores e à escolha personalizada dos mandatos?
  4. Permitiria requalificar o estatuto do deputado?
  5. Acrescentaria mais exigência no recrutamento e mais estímulo e responsabilidade no exercício do mandato?
  6. Atribuiria mais legitimidade aos representantes e mais possibilidade de escrutínio aos representados?
  7. Por seu lado, na representação autárquica, a alteração do sistema de governo municipal, com executivos homogéneos, permitiria ou não trazer mais produtividade e eficácia ao funcionamento municipal, com um número significativamente mais reduzido de vereadores?
  8. E recrutar (na condição de se abandonar o recrutamento obrigatório de lista) equipas de vereação com mais acentuadas exigências de qualificação?
  9. E garantir que as regras da fiscalização e da alternância democráticas funcionassem de modo mais genuíno e transparente a partir da assembleia municipal?

Ao conjunto de tais questões, tanto na esfera da representação democrática do Estado, como na do poder local, respondo de forma afirmativa. Jorge Lacão, P.S.

É claro, Jorge, que fico muito satisfeito que respondas afirmativamente às questões que colocas. Dada a circunstância de, neste momento histórico, seres um Motsongir no P.S. de Sócrates de de Assis, não te restará saída digna que não a de te demitires das funções que exerces.

Ah, Jorge, antes que me esqueça, só lamento que. no teu belo texto no DE, não tenhas sublinhado o principal problema do nosso sistema de representação política: os círculos eleitorias. Como sabes, Jorge, enquanto não houver círculos uninominais que permitam ao povo escolher cada pessoa que os represente e responsabilzá-la por essa representação, a nossa democracia será sempre uma democracia adiada, de directórios partidários.

Mais do que termos muitos ou poucos deputados, o que precisameos mesmo é de saber quem eles são.

Cantares Alentejanos

Corre pela planície um zum-zum...
Que os directores dos agrupamentos vão ter de partilhar as quotas da avaliação com os chefes de secretaria, pois estes têm, tal como aqueles, estatuto de dirigentes!!
Se isto for verdade, será a primeira coisa boa desde 8-1-2010. Penso eu de que...
Reitor

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Coleccionar Factos Para "Provar" Teorias

1, 2, 3 factos para comprovar a teoria de que a escola estatal é tão boa, tão boa que a maioria dos países europeus, com excepção de Portugal, obviamente, até a preferem à escola privada.
Acontece, porém, que Popper ensina que as teorias não se comprovam, refutam-se...
Assim sendo, refuta lá esta teoria: porque é que liberdade de escolha da escola não é do interesse dos portugueses?

Reitor