terça-feira, 31 de maio de 2011

Caminhando Alegremente Para o Abismo

A pedido de um freguês.

"Os resultados de 6 anos de governação socialista estão à vista: um país de mão estendida, sem soberania e disposto a pagar o que for preciso por mais uns anos de vida a crédito.  
O nosso primeiro-ministro entretém os portugueses com circo (de fabrico próprio) na mesma proporção em que os empobrece. Em finais de Fevereiro de 2011, marcava o ponto em todos os telejornais nacionais, para dizer com o sorriso e a inconsciência que o caracterizam: “somos os campeões da execução orçamental”, “vamos no bom caminho”… Em meados de Março surge com o PEC-IV. Mas por essa hora, Sócrates, o campeão da auto-apregoada “responsabilidade” esquece-se (ironia) que estava em minoria na Assembleia da República. A oposição ameaça chumbar o PEC IV e Sócrates comuta para o modo terrorista: “ou aprovam o PEC IV ou eu demito-me!”. Ou o “PEC IV ou o FMI”. No dia da discussão do PEC IV (na Assembleia da República), Sócrates vira costas aos parlamentares logo no início dos trabalhos, denotando mais uma vez aquela responsabilidade que só ele entende. Mas para onde corria? Se os parlamentares não lhe mereceram grande consideração, o Presidente da República, com o qual passou uns breves 15 minutos, também não! A preparação do circo da demissão/recandidatura, no horário nobre das TV falava mais alto e o nosso maior artista não teve tempo a perder nessa tarde de 23 de Março. Nem Alberto João Jardim, que tinha ensaiado há poucos anos o mesmo número artístico, o fez melhor!
De seguida entra de novo em modo terrorista: “Não estou disponível para governar com o FMI” e “ou EU ou o FMI» … Alguns dias depois já cá estava  o FMI e o FEEF e lá entra Sócrates de novo no modo circo, a subir ao púlpito e anunciar outra grande vitória: um extraordinário acordo com o FMI, libertando-nos daquelas medidas aterradoras que alguém (quem terá sido?) ventilou para os OCS durante a passagem da troika.
Mas alguém consegue entender porque é um Primeiro-Ministro se demite para se voltar a candidatar, num momento tão delicado como o que atravessamos? A demissão de Sócrates marca a agenda da crise política, lançando o país numas eleições tão inoportunas como indesejadas. O presidente foi mais um figurante neste circo da demissão/recandidatura. Será que não lhe passou pela cabeça que ao aceitar a demissão de Sócrates estava a colaborar no adensar da crise política? E que destas eleições poderia não resultar qualquer solução governativa diferente da de então? Seja qual for o resultado de 5 de Junho, o PS de Sócrates parece indispensável para a formação de uma maioria parlamentar. Com tantos anti-corpos que tem gerado à sua volta, não vislumbro qualquer solução governativa que envolva Sócrates. E como ele já demonstrou que não sai nem com benzina, parece-me provável que a situação do pais de deteriore após as eleições de 5 de Junho.
Convém ressalvar que chegámos aqui por nós próprios, enquanto o país legítima com o seu voto (ou a sua abstenção) este triste espectáculo, cava alegremente o seu fosso em direcção à miséria!

Manuel Costa, 27 Maio 2011


Reitor

A Velha Cegueira Da Esquerda Ou o Velho Interesse Do Funcionário Público

Todos sabemos que a melhor forma de desvalorizar a política e os políticos é colocar todos (as) ao mesmo nível: os políticos e as suas políticas são todos iguais.
É o exercício que o professor Guinote faz neste confuso postezeco: coloca os políticos e as políticas do PS e do PSD ao mesmo nível e diaboliza-as de tal forma que ficamos com a sensação, hélas, que o partido ideal para governar a Educação não era o PS nem o PSD, era sim o PsG, o Partido do stôr Guinote. Com ele, seria por baixo e por cima até à nacionalização total. Sim, sim, nacionalização também dos professores e das professoras.
Diz o stôr, com a mesma liberdade, desprendimento e factualidade com com que o candidato José Sócrates nos fala pelas televisões:
"...PS e PSD estão de acordo na deslocação da gestão de quase tudo o que envolve dinheiro na Educação do domínio público directo para entidades externas ao Estado ou, no mínimo, híbridas" 
"O objectivo do PSD – não desprezando o anterior – é colocar muitos dos milhões do orçamento do ME à disposição da iniciativa privada"
Faltou explicar o que entende o stôr por "quase tudo". Será que as professoras também serão libertadas do pai-estado, transitando para os braços das entidades externas?
Afinal, quantos milhões vai o PSD colocar nas mãos dos privados para além dos que foram colocados pelos chuchalistas? Muitos! Ah!
E depois segue por ali abaixo, bolsando demagogia (No fundo, nas escolas, os professores são o último reduto de resistência contra a privatização quase total da Educação num projecto partilhado por PS e PSD ) e defendendo para os professores um papel e uma acção na escola que apenas tiveram nos dias que se seguiram ao 25 de Abril, de má memória para as escolas e os portugueses. Um papel muito parecido com o do padre na sua paróquia: tal como o padre governa a paróquia, guia o rebanho de crentes, cuida dos bens materiais e imateriais da igreja, dá o Senhor e ainda tem preferência na escolha da posição em que reza, os professores deveriam geriras escolas, dispôr dos professores, dos funcionários e do orçamento; decidir o que ensinar, como ensinar e como avaliar. De preferência sem haver direito a reclamação. Enfim, nas escolas os professores deveriam decidir do quando, do como e do quê, sob pena de os reduzir, tadinhos,
"... aos de simples executores e eliminar a sua capacidade de decisores"
Não era necessário tanta fumaça.
No final do período, do ano lectivo, do ciclo de estudos ou no final do mandato do Governo, se algo corresse mal, se não se atingissem os objectivos (que também seriam definidos pelos professores, obviamente), se o orçamento não chegasse, se os resultados escolares não surgissem, nesses casos o povo e os contribuintes pediriam responsabilidades... ao Estado, naturalmente, que os professores têm casa para pagar e família para cuidar.

É esta a linha ideológica que nos trouxe até aqui e que levou a que construissemos um Estado imenso, um Estado decisor, fazedor, fiscalizador e julgador no qual se torna tarefa impossível atribuir responsabilidades a alguém.
É este o velho interesse que há décadas guia a jovem democracia portuguesa: dos benefícios usufruem os que podem e os que sabem; dos prejuízos cuidamos todos.

Os que beneficiam querem mais Estado, obviamente.

Vota P.s.G.

Reitor

Uma Mão Lava a Outra e As Duas Lavam a Cara

Mega Ferreira e Inês Pedrosa apelam ao voto no PS


Duas personalidades da "cultura" fazem apelos ao voto em quem lhes dá a mama.


Reitor

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Papel Dos Professores No Século XXI, Ou, Como Lançar o Nosso Dinheirinho Pela Janela

Numa fugaz passagem ou, utilizando os modernos termos do eduquêspedabógico, numa passaz fugagem pela casa do nosso professor, deparei-me  com uma prosa de se lhe tirar o chapéu, caso fosse intelegível, obviamente.
Trata a dita de um "projecto de desenvolvimento e empowerment profissional e organizacional" no qual se desenvolvem "acções de team building e coaching" com base em "fundamentos e pressupostos do Coaching". A coisa decorreu ao longo de 5 sessões e o objectivo era o de melhorar o empowerment profissional. Para esse desiderato juntaram-se 20 papalvos, os quais, através do "jogo do barco", foram submetidos a uma "Prova de Abertura e Inclusão", na qual foram distribuídos "strokes", a maioria positivos, que estimularam a partilha e a vontade dos ditos, os papalvos, não os strokes. 
No fim da festa, a maioria gostou do "Coaching Educativo", adquiriu "muitos conceitos importantes para o desenvolvimento pessoal e para o desenvolvimento do espírito de cooperação" e melhorou o "empowerment, a eficácia pessoal, e o trabalho de equipa". Parabéns a todos, portanto.
A partir de agora, o país pode contar com mais 20 professores com empowerment reforçado, o que fará melhorar a qualidade do ensino e os resultados escolares. Aleluia.

Quanto aos custos que, teoricamente deveriam ser assumidos pelo agrupamento de escolas de Avis, sim teoricamente, pois todos sabemos que quem os assumiu foi aquela coisa que ninguém vê, mas todos sentem: o Estado. O professor não fala dos custos, claro. Também pinga alguma coisita para ele.
Não fala deles, mas nós sabemos a que preço anda o quilo:
Vamos lá:
5 sessões x 20 docentes = 100 sexõesdocentes
100 sexõesdocentes x 50€ (estimados) = 5.000,00 euros

Simples e barato. Quem pagou fomos nós.
Reitor

Incompetentes, Irresponsáveis, Mentirosos



Estes três rapazes socialistas são responsáveis por colocarem Portugal, Espanha e Grécia à beira da saída do euro.
O grego mentiu às instituições europeias, martelou as contas, escondendo a dimensão da dívida e roubou os jovens.
O espanhol é tão asno que alterou o curso da história económica de Espanha: em meia dúzia de anos fez com que uma das economias mais pujantes e agressivas da europa passasse a estar à beira da falência. As suas preocupações dirigiram-se a garantir os "direitos" e o bem-estar da comunidade gay, a proteger e a alcandorar ao estatuto de normalidade tudo o que era freak. Deu no que deu.
O português conseguiu um feito histórico: nunca nenhum país da europa civilizada teve a governá-lo um homem tão mentiroso como José Sócrates, reconhecidamente.

Bom dia que hoje estou com boa disposição.

Reitor

domingo, 22 de maio de 2011

Ó Eduardinho, Lá No Fundo, Lá No Fundo, o Que Querias Era Ser Ministro Da Justiça






Reitor

Deus Abençoe a América



Este pateta alegre veio dizer para a televisão que a justiça americana é herdada dos cowboys. É uma justiça de far-west. Miguel Sousa Tavares(MST) só pode ser um homem feliz. Ao contrário de muitos portugueses sem trabalho e sem dinheiro, a MST pagam para dizer asneiras.

Mas não é o único. Noutras partes da Europa, alguns herdeiros dos mesmos "princípios" partilhados com os cobardes que entregaram a França a Hitler também pensam como ele. E dizem as mesmas baboseiras:
Se lhes violassem as mães e as irmãs já não seria alarido nem hipocrisia. Bandalhos.

O caso Struss-Khan é um exemplo para o mundo: exemplo de um país livre, democrático e respeitador do princípio da IGUALDADE que muitos professam nos discursos, mas poucos lhe dão corpo ou o corpo por ele.
DSK é tratado como qualquer americano que fosse acusado dos mesmo crimes. Os hipócritas portugueses e europeus queriam que o suspeito fosse tratado como um senhor. Não vi excesso, não vi violência, não vi desrespeito, não vi desumanidade. Vi apenas as autoridades de um país livre, onde todos são obrigados a respeitar a lei, a fazerem o seu trabalho.

Abençoados.

Em Portugal, os mentirosos, os ladrões e os que os protegem e encobrem, estão todos ao fresco a "gerir" os milhões que descontamos em impostos.


Reitor

sábado, 21 de maio de 2011

Já Não Compro o JN Desde 25/04/2011


E não o comprarei até que cortem o pio ao A. "burrinho" e Pinto.

Reitor

NO CACO - Novas Oportunidades Para Cartas de Condução

Por isso, eu proponho a criação das NO CACO – Novas Oportunidades para CArtas de COndução. 
Através da criação de uma rede de postos de certificação de competências, os interessados poderão obter a sua Carta de Condução através da apresentação de um portefólio com o relato das viagens que fizeram ao longo da vida, conduzindo mesmo sem carta. Ou, em alternativa, as viagens que fizeram ao lado de outras pessoas, mas que observaram com atenção e se sentem com capacidade para imitar, conduzindo elas também



Na mouche, sim senhor.

Reitor

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Firme! Confiante! Calmo! Verosímil! Seguro!



Grande vitória num dos melhores debates televisivos de sempre. Parabéns.


Reitor

E Não é Que Este Amigo Está Cheio De Razão?


Reitor

Um Humilde Contributo Para o Debate


Aqui ficam alguns contributos para o debate de logo:

1 - Sócrates, o isolado, o só
Com que partido político o PS se pode coligar, se nenhum líder político quer alianças com Sócrates? Sócrates é um homem isolado a quem todos os líderes políticos, mesmo os mais radicais e insignificantes já disseram na cara que não queriam qualquer acordo ou proximidade. Está cada vez mais só.

2 - Sócrates, o cancro, a maçã podre
Sócrates está para o P.S. como uma maça podre está para as restantes maças do cesto.  Vai apodrecer todo o PS, afastando um grande partido do centro do poder. Sócrates é a metástase. Se o P.S. não é capaz de a remover, será o povo a extirpá-la.

3 - Sócrates, o aldrabão, o mentiroso-mor
Sócrates é um indivíduo em quem não se pode confiar. Mente descaradamente enganou os portugueses, escondeu-lhes a real situação real do país. Ludibriou-os com facilidades, com prémios à intrujice e à preguiça, promoveu a incompetência e a ignorância, vestindo-as com "modernidades tecnológicas" (exempos máximos são o ensino e a formação).
Sócrates não hesita em mentir, descaradamente, mesmo à troika, para fazer valer as suas posições. Exemplos não faltam.

4 - Sócrates, o massa-falida, o rapazote que levou o país à bancarrota
Sócrates esbanjou dinheiro a rodos, criou negócios (magalhães, parque escolar, pte, quadro-interactivos, duplicação de auto-estradas, OTA, etc, etc,) que favoreciam a economia do país, nos discursos, mas no final de contas deram a ganhar muitos milhões aos amigos do PS.
Sócrates não foi capaz de governar o país, embora ninguém diga que não foi capaz de se governar a si próprio. Sócrates esbanjou o dinheiro dos impostos dos contribuintes e não merece ter em seu poder nem mais um cêntimo do nosso dinheiro.

5 - Sócrates, o descredibilizado, o rapazote sem palavra nem honra
Sócrates não inspira confiança e não há nenhum português que acredite que ele seja capaz de dar uma volta ao país. De o por a crescer, de pagar as dívidas, de nos tirar do buraco onde nos meteu.
Sócrates está totalmente descredibilizado na Europa e no mundo, os quais nunca compreenderiam que o povo português não o castigasse nas eleições.


Reitor

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sim, Senhora Primeira-Ministra

Merkel exige menos férias e mais anos de trabalho em Portugal



Reitor

Um Político Corajoso

Passos Coelho tem-me surpreendido positivamente pela coragem e serenidade com que aborda as questões e os problemas do país.

Ontem deu mais um exemplo do posicionamento que deve ter um político com estatura de estadista, como ele tem e falta a Sócrates. Aliás, o maior dos handicaps do Socratas é a falta de estatura.
Coelho disse serenamente do programa novas oportunidades o que há muito deveria ter sido dito por qualquer responsável político:  que era um monumental embuste utilizado pelo PS para captar votos e vender uma falsa imagem de melhoria da educação:
"Vamos pedir uma auditoria externa ao programa Novas Oportunidades e deveremos reformulá-lo de modo a que ele possa servir realmente aqueles que precisam de uma segunda oportunidade"
"Foi uma mega produção mais não fez do que estar a atribuir um crédito e uma credenciação à ignorância e isso não serve a ninguém"
Não deve haver um único professor em Portugal que se sinta insultado com as palavras de Passos Coelho. Não deve existir em Portugal um único professor que não saiba que o programa NO é uma das maiores vigarices públicas de que há memória. E que estão para o PS e Sócrates como as notas de 500$00 estiveram, em tempo, para o Alves dos Reis.

Louvo Passos Coelho pela coragem, frontalidade e serenidade que veio emprestar à política portuguesa. Tem sido uma lufada de ar fresco na choldra em que os PS colocou o país.


Reitor

terça-feira, 17 de maio de 2011

Que Bem Que Pias


Estou de acordo com a teoria do Director Manuel Esperança. Também acho que chega de reformas e que o novo Governo deve varrer o mínimo. Por causa do pó.

Deixo aqui sete reformas que devem ser varridas para bem longe das escolas e dos professores (como vê, Manuel, sete é bastante menos que "tudo")
1 - Avaliação do desempenho dos professores
2 - Estatuto do aluno
3 - Mega-agrupamentos
4 - Novas oportunidades
5 - Oferta de computadores portáteis
6 - Parque Escolar
7 - Escola a tempo inteiro

Se faltar mais alguma, não precisa de a varrer, Manuel. Embrulhe-a bem embrulhada e ofereça-a à sua comunidade escolar.

Com os protestos da minha mais alta estima.

Reitor

Afirmativo. Apenas Com Um Ligeiro Atraso....

A Universidade Católica é uma das maiores beneficiárias do Governo Socialista

Reitor

Burro Velho Não Tem Andadura



Reitor

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uma Ajuda Preciosa Ao "Inginheiro"



Obviamente, ao contrário do que diz o professor Guinote, não é "inútil" discutir-se o "voto útil".
Nem é a mesma coisa votar CDS ou PSD ou PND ou PPM. Ou PCP ou BE.
E quem diz que é a mesma coisa está a ajudar o Sócrates a ter uma 3ª vitória, objectivamente.
Como não tenho o General por socratrista nem por ingénuo...


Reitor

Tá Lá, Professor Matias! Onde Se Meteu? O Homem Está à Sua Espera.

Se estivessemos em tempo de Eça e Ramalho, dava-lhe [ao insígne professô Matias Alves] umas bengaladas.Assim, desafio-o para vir discutir, cara a cara e com argumentos, o conteúdo do livro, como faria qualquer homem digno. Se aceitar, diga onde e convoque a claque. Se não,cale-se. Santana Castilho dixit.



Não demore muito, professor matias, senão ainda pensam que é cobardolas.
Mostre ao Santana Castilho, esse comuna, de que fibra é feito.


Reitor

domingo, 15 de maio de 2011

"Manipulação Dos Sentimentos Mais Baixos"



Ainda pensei comprar o livro do professor Santana Castilho, "O ensino passado a limpo", mas depois da sentença do professor doutor Matias Alves  afastei esse pensamento. É que não tenho por hábito gastar dinheiro com livros que se constituem como exemplos da manipualação dos sentimentos mais baixos...

Será que o Passos Coelho vai passar a educação a limpo no programa eleitoral do PSD?

Adenda: ciúme, dor de cotovelo, concorrência, azia, inveja...


Reitor

sábado, 14 de maio de 2011

Malhar Nos Gajos

Luís Portela, presidente do grupo farmacêutico Bial, considera que há políticos sem ética e que se o país não muda de atitude, a instabilidade não vai parar
"Tenho visto mentiras incríveis, contadas às pessoas, que me doem", declara Luís Portela, presidente do grupo farmacêutico Bial. E são "mentiras conscientes", ressalva
No âmbito de uma tertúlia sobre ética e desenvolvimento sustentado, na Casa-oficina António Carneiro, no Porto, o líder farmacêutico não esconde que "há políticos que não têm ética" e que é urgentergente "uma mudança de atitude de todos os portugueses", já que ao longo dos últimos 20, 30 anos, "habituamo-nos a viver acima das nossas possibilidades". Luís Portela não encara não encara Portugal como um país pobre, mas "como um país remediado" que vive "com regras, normas e hábitos de um país rico".



Reitor

Vais Ter Outro "Domingo Ambivalente"


O programa do PSD para a Educação é assim... a modos que canavarrado. Mas, pensares que o PSD vai incorporar as medidas propostas por Santana Castilho vai-te custar outra desilusão.
Estas, pelo menos, não mudarão:
a) O director vai manter-se e continuará a ser escolhido por eleiconcurso pelo CG
b) o conselho geral vai manter-se e poderá ser reforçado o peso das autarquias
c) o director passará a ter carreira própria

Veremos quem acerta.



Reitor

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Os Pensamentos Do Reitor Em (alguma) Matéria De Educação

As respostas que dei ao Ramiro Marques também servem para responder a estoutro amigo, a quem passou pela cabeça que autonomia das escolas era a mesma coisa que autonomia dos professores.

1. Indica-me 3 razões válidas para os professores votarem no PSD
  1. É o Partido que gera mais confiança no futuro. Tem um líder novo, que vem de fora do sistema e não tem qualquer mácula política. Um líder com ideias novas e com propostas articuladas para o país. Propostas dirigidas  mais para o cidadão e menos para o Estado, medidas que favorecem a classe média e não os que sempre se penduraram no Estado (estou a falar sobretudo dos motaengis que vivem à custa das negociatas facilitadas pela boiada que comanda as verbas públicas)
  2. Nos seis últimos anos, o Governo e o Partido Socialista lançaram sobre os professores o maior ataque profissional de que tenho memória. Desprestigiaram e vilipendiaram a profissão e os profissionais. O PS não é opção. Em bom rigor, é pior opção que o voto em branco.
  3. O BE ou a CDU são melhores soluções que o PS, mas dado o seu pendor centralista e estatista (hoje sinto-me bondoso) comportariam um opção contrária à marcha do mundo. Encontram-se ao nível do voto em branco. O PP seria uma opção melhor que o BE e a CDU, mas não gosto nem dos bonés do Portas, nem do facto de ter as mesmas iniciais que o partido que lidera. Confundem-se muito.
Portanto...

  
 2. Do vasto leque de medidas propostas pela PSD, qual é a que pode ter maior impacto na melhoria da condição docente?
  • Esta, por exemplo, mesmo sendo algo vaga: "O PSD assume a Educação como serviço público universal e estabelece como missão para a Escola da próxima legislatura a substituição do facilitismo pelo esforço, do laxismo pelo trabalho, o totalitarismo pedagógico pelo rigor científico, a indisciplina pela disciplina"
3. Por que razão, os professores não devem votar nos outros partidos?

Pelas razões já apontadas: 
  • Nos seis últimos anos, o Governo e o Partido Socialista lançaram sobre os professores o maior ataque profissional de que tenho memória. Desprestigiaram e vilipendiaram a profissão e os profissionais. O PS é pior opção que o voto em branco.
  • O BE ou a CDU são melhores soluções que o PS, mas dado o seu pendor centralista e estatista comportariam um opção contrária à marcha do mundo. Encontram-se ao nível do voto branco.
  • Não gosto dos bonés do PP

4. Como compatibilizas as propostas da PSD com as exigências colocadas pelo FMI/BCE/UE para o resgate financeiro de Portugal (empréstimo de 78 mil milhões de euros)

  • Não faço a mínima compatibilização. Sei, no entanto, que a maioria das medidas anunciadas pelo PSD (e, tendo em conta a posição que tomaram há pouco tempo no Parlamento, não gosto nada daquilo que não dizem da avaliação do desempenho) são necessárias à melhoria da Educação, independetemente dos comandos da troika. E tornarão a Educação mais barata ao país.

5. Por que razão o reforço da autonomia das escolas exige a transferência de mais competências para os diretores?

  • Primeiro: mais autonomia para as escolas implica mais poder e mais competências para as escolas. Segundo: porque transferência de competências não é mais que a transferência de poderes e responsabilidades que hoje estão a níveis elevados (na administração central e regional) para níveis mais baixos e de maior proximidade das comunidades. Ora, havendo a transferência desses poderes - que são PODERES PÚBLICOS - para níveis mais baixos, os mesmos não podem deixar de se manter ou na esfera pública ou na esfera das autarquias ou em ambas. Em qualquer dos casos, a transferência far-se-á para entidades legitimadas/reconhecidas, pelo menos, pelo governo ou pelas autarquias: ou seja, a transferência far-se-á para os directores ou para os autarcas ou para ambos


Reitor

quarta-feira, 11 de maio de 2011

É Só Fumaça. O Povo é Sereno. Não Tem Perigo.

No programa do PSD há duas medidas que têm sido agitadas como trapos ao vento. Apenas para amedrontar o povo. Até este amigo liberal foi na conversa socialista e encontrou-as como "dois erros do PSD".
Falo do reforço dos poderes dos directores (ex-reitores) e o reforço das competências (e poderes) dos municípios.
Os mesmos que defenderam mais autonomia para as escolas, a extinção das DREs e dos serviços centrais, estão agora surpreendidos por se propor o reforço dos poderes e competências dos directores e das autarquias.
Sejamos realistas: para quem podem ser transferidas as competências e os poderes?
Alguém no seu perfeito juízo e no exercício de responsabilidades públicas pode promover uma maior autonomia das escolas e até a extinção das direcções regionais sem dar mais poderes aos directores e às autarquias?
Poderá alguém pensar que o Estado aceitaria transferir o poder e o controle sobre as escolas e a educação para as próprias escolas? Ou que aceitaria diluir por difusos órgãos colectivos ou por uma classe profissional (os professores) as responsabilidades a transferir num processo de descentralização e autonomia da educação e das escolas, respectivamente?
Penso que a resposta a estas questões é não. E que se agitam estes espantalhos para assutar os incautos. Ou por cega e irresponsável miopia, como diria a outra.

Não tenham medo. É só fumaça.




Reitor

terça-feira, 10 de maio de 2011

Portanto, Encerrem-se As Escolas Privadas e Já Não Haverá "Notas Garantidas"


O professor Octávio Gonçalves normalmente tem razão. E, justiça lhe seja feita, tem sempre uma argumentação firme e inteligente.
Acontece, porém, que é no melhor pano que continua a cair a nódoa.
Desta vez cometeu um erro de palmatória ou, melhor, dois erros: por um lado, esquecendo os ensinamentos de Popper, tenta confirmar a sua tese com a verificação de um facto; por outro toma a árvore pela floresta, confundindo o carriço com milhafre.
Bem. Primeiro: mesmo que houvesse um pai, ou mil pais, ou associações de pais, a"exigir" melhores notas dos professores, esse facto por si só não punha em causa a sua autoridade. A autoridade do professor é legitimada pela lei e pela sua acção profissional e não pela acção dos "outros".
Segundo: mas então, se o Governo não consegue garantir que nenhum aluno obtenha vantagens de notas de favor, esse facto afecta a autoridade dos professores? É culpa das escolas privadas? E nas escolas públicas não há notas de favor?


Reitor

Um Partido Com Ideias Avançadas Para o Seu Tempo

Eduardo Catroga defende a mobilidade total. Um professor de Setúbal pode ser convidado a trabalhar nas Finanças no Porto

O problema do actual PSD é ter ideias para aplicar num país desenvolvido e querer ser governo de Portugal.

É óbvio para um britânico ou holandês ou finlandês ou suíço que o Estado não pode pagar salário aos seus funcionários se não tiver trabalho para lhes dar. E também é do senso comum que, ou se despede o funcionário para o qual não há trabalho ou se o desloca para outro serviço onde seja útil.

Se houver professores a mais em Setúbal ou noutro local qualquer, de três uma: ou vão dar aulas para outro local onde faltem professores, ou vão trabalhar noutro serviço público que exija habilitações compatíveis ou têm de ser despedidos. Nem vejo outras soluções nem estou disposto a que os meus impostos sejam aplicados em mão-de-obra pública que não exerce funções. Ah! Entendo por funcionário público todo o cidadão activo ou em exercício de funções que é pago com os nossos impostos, ou seja, desde o Presidente da República até ao arrumador de carros que recebe rendimento de inserção, todos são funcionários públicos

Isto parece-me tão óbvio que pensei não ter de o dizer. Digo-o porque vejo que há portugueses para quem as coisas não são tão óbvias.


Reitor

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Educação Para Todos + Escola Pública ou, melhor, Funcionários Públicos Em Campanha Eleitoral ou, ainda melhor, Pay Day

Programa
...
II. Painel – Educação de qualidade para todos
...
Testemunhos:
Sandra Martins - Funcionária administrativa na Bosh. Certificada pelo programa Novas Oportunidades
Eduarda Vieira – Funcionária administrativa na Inforap. Concluiu curso profissional de técnico de gestão
Vítor Manuel Ferreira - Aluno do 11º ano do Curso de Ciências e Tecnologias na Escola Secundária de Caldas das Taipas
José António Campos - Administrador da MABOR Continental
António Augusto Silva - Director de escola secundária de Lousada
Eugénia Maria Ferreira Gonçalves - Encarregada de educação
Francisca Abreu - Vereadora da Educação da CM Guimarães
III. Painel – Mais Escola Pública
Especialistas:
Nuno Portas - Professor jubilado da faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Carlos Prata - Professor da faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Testemunhos:
António Borges - Presidente de Câmara de Resende
José Augusto Araújo - Director da escola secundária das Caldas das Taipas
Manuel António Oliveira - Director da escola do Cerco
José António Fundo – Subdirector da Escola Artística Soares dos Reis
Maria do Carmo Leitão – Professora da escola básica de Várzea de Abrunhais
IV. Sessão de Encerramento
José Sócrates



Claro que também lá estavam a Margarida "Popota" Moreira e o "Alvino" Almeida, him self. Ela continua anafada e mais discreta. O Vino tentava esconder-se sempre que via uma máquina de filmar a olhar para si.

A Escola Pública e a Educação têm servido para tudo ao Governo Socialista e ao ingº Sócrates. Não têm qualquer pudor em utilizar as escolas e as pessoas que nelas trabalham e estudam em seu benefício. Para obter votos.

Que fazem numa actividade eleitoral do Partido Socialista um aluno e quatro responsáveis pela gestão de outras tantas escolas públicas?

Serão todos eles socialistas e estiveram no Sheraton do Porto em actividade partidária?

Foram fazer campanha pelo P.S. para pagamento de favores políticos? Uma espécie de contrapartida pelas obras de requalificação feitas nas suas escolas, em todas elas?

Como se pode credibilizar a Escola Pública se os respectivos Directores participam, nessa qualidade em comícios partidários?

A Escola Pública não está, apenas, abafada pela ideologia está também politizada e partidarizada.


Reitor

domingo, 8 de maio de 2011

Pela Primeira Vez, Um Programa De Governo Para a Educação - I

Pela primeira vez, desde que me lembro, um Partido político apresenta aos portugueses um detalhado programa para a Educação.
Vamos lá ver algumas das medidas/ideias/afirmações que constam do programa do PSD e que reputo de "revolucionárias".


A gestão do sistema de ensino em Portugal é feita de incoerência e falta de visão estratégica. Os diagnósticos correctos, que não nos faltam, foram sistematicamente pulverizados pela inépcia de um aparelho ideológico que há anos domina o Ministério da Educação. p.94
Nem mais. O Ministério da Educação está sufocado por idelologia e incompetência.
O PSD assume a Educação como serviço público universal e estabelece como missão para a Escola da próxima legislatura a substituição do facilitismo pelo esforço, do laxismo pelo trabalho, o totalitarismo pedagógico pelo rigor científico, a indisciplina pela disciplina. p.95

Vai cair o Carmo: num documento de 122 páginas não há uma única, repito, uma única referência à "Escola Pública". Apenas se refere a "Educação como serviço público e universal". Este simples facto marca uma nova era na forma como se olha para a educação. A este respeito, vejam como é profiláctica a seguinte medida:
Serão desenvolvidas iniciativas de liberdade de escolha às famílias em relação à oferta disponível, independentemente da natureza pública ou privada do estabelecimento de ensino

O Santana Castilho não interveio nesta parte do programa.

Reitor

Ia Ser Uma Revolução do Caraças. Para Pior Obviamente!


Defender que a eleição dos deputados à Assembleia da República deveria ser proporcional aos votos colhidos num "único círculo eleitoral nacional", melhora ou amplia a democracia não lembraria ao diabo. Mas, estranhamente, lembrou ao general. Por certo, uma lembrança post almoço.

Mesmo que fossemos ceguinhos ou, sei lá, tivéssemos vivido nas profundezas das minas da Panasqueira durante os últimos 37 anos, algumas coisas tínhamos de ter visto:
  1. que uma boa parte dos ditos deputados na nação, não o são de facto, antes curam dos seus negócios ou dos negócios de outrém, democraticamente.
  2. que uma boa parte dos deputados que "elegemos", eleição após eleição, nunca se sentaram nas cadeiras do Parlamento a defender os "nossos" interesses, democraticamente. Um autêntico embuste democrático.
  3. que nunca nenhum português pode, até agora, responsabilizar um único dos deputados que, democraticamente, elegeu, por uma simples razão: os portugueses nunca elegeram os seus deputados, aliás, nem lhes sabem dos nomes. Em bom rigor, os portugueses não votam em deputados, nem em listas ordenadas de deputados, votam em Partidos.
  4. os partidos têm aproveitado as legislativas para fazerem algumas "lavagens" de militantes, borrados dos pés à cabeça e sem pinga de dignidade, colocando-os no monte de candidatos a deputados, às vezes em em lugares aparentemente não elegíveis mas já com todo o esquema montado para, em tempo, tomarem posse de um lugar que deveria ser honrado por pessoas limpas.

É por sabermos disto que não podemos defender a democracia defendendo mais do mesmo. Lutar por mais democracia é lutar por mais verdade, por mais responsabilidade por mais poder de decisão e de julgamento para cada cidadão. Isso só se alcança com a eleição de deputados perfeitamente identificados, com rosto, que conheçamos, eleitos nas nossas localidades, em círculos uninominais. A haver um círculo nacional, que seja para as sobras e arredondamentos.
Ah! E os círculos uninominais, ao contrário do que diz o general, convivem bem o a defesa dos interesses da República.


Reitor

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Qual é, Afinal, o Problema De Portugal?


O povo português devia por os olhinhos nestes três men´s. Em 15 dias chegaram, viram os problemas e apresentaram soluções para salvar o país do perpétuo apetite que os portugueses têm de mama. Um autêntico programa de governo.
Pudessem eles apresentar-se a eleições no próximo dia 5 de Junho e levavam uma banhada porque, ninguém duvide, o português esquece mais depressa a morte do pai que a perda de património.

Reitor

Subscrevo e Aplaudo


"O que faz falta ao país são pessoas competentes", diz Belmiro de Azevedo


O Governo do inginheiro sucatas teve de esperar alguns dias para que três técnicos viessem explicar-nos com o se fazem  as coisas.

Reitor

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Uma Notícia Assim-Assim



A coisa salva-se se o Castilho se limitar a fazer o diagnóstico e não se aventurar a apresentar medidas para melhorar a Educação.
Bem, vá lá, uma ou outra ainda se poderão tolerar. Se forem muitas, corre o risco de se contradizer.

Reitor

Um Boa Notícia


Reitor

O Preço Do Aventureirismo


De um jornalgoverno.

Reitor

terça-feira, 3 de maio de 2011

Xico Assis Está a Levar Uma Trepa De Criar Bicho

Na SIC notícias, Álvaro Santos Pereira farta-se de dar porrada no Xico Assis.
Até tenho pena.

Reitor

O Aldrabão Disse Que




Os portugueses podem ficar descansados. Depois de ter negociado com a troika, José Sócrates conseguiu um acordo histórico para Portugal e para os portugueses. Para que não fiquem dúvidas, informa-se que:
- Em Portugal, os ladrões continuarão a não ser perseguidos
- Não haverá racionamento de amendoins
- Não será necessário nacionalizar a SIC nem a TVI
- A Manuela Moura Guedes não será detida
- Não fecharão os hospitais
- Nem se venderão as escolas
- E o Soares nunca mais será presidente da república.


Reitor

Filhos Da Pública



Falsos!

Reitor

Princípio de Peter






Reitor

domingo, 1 de maio de 2011

Em Terra De Cegos Quem Tem Olho é Rei

Uma maioria de direita lançaria as escolas no caminho da municipalização e privatização (o objectivo final do mandato de Maria de Lurdes Rodrigues), coisa muito pior do que aquilo que temos.
Donde muito corporativamente (que também não tenho vergonha disso) ou se vota à esquerda, ou se vota para pior, se já não vos basta assim.

O professor Cardoso do aventar veio pedir aos professores para votarem no BE ou na CDU, como ele próprio irá fazer.
E os argumentos do professor Cardoso são categóricos:
a) No PS não se pode votar porque o sócrates é um ex-JSD.
b) No PSD (e no CDS) não se pode votar porque os tipos privatizariam as escolas ou, na melhor das hipóteses, ofereciam-nas às gestão dos sobas camarários.

Com argumentos tão fortes, os professores portugueses devem votar nos partidos de extrema esquerda, centralistas e estatistas q.b. e com a solução para os problemas da educação e, enfim, do próprio país.
Solução que, na cabecinha dos professores cardosos deste país se pode resumir nesta curta frase:  
O ESTADO PAGA.
E o credo destes intelectuais, cuja educação foi paga pelo Estado, é tão forte que não se inibem nem se envergonham de agitar o espantalho da privatização para induzirem o voto, note-se, em professores como eles, uma boa parte com os filhos a frequentar as escolas privadas. Como se fossem todos ceguinhos.
O professor Cardoso agita o espantalho da privatização porque sabe o que assusta muitos docentes e que o professor Ramiro Marques tão bem explicou neste poste: "Por que razão os professoes portugueses são tão socialistas":
Os professores portugueses sabem que o Estado paga salários mais elevados do que os patrões dos colégios particulares.
E sabem que os professores do ensino público no final da carreira ganham consideravelmente mais do que os colegas do privado
Os professores do público, uma vez com nomeação definitiva, não receiam perder o emprego. Os colegas do privado estão acostumados a perdê-lo com alguma facilidade.
As ideologias socialistas olham para a educação como um assunto do Estado. As escolas privadas são vistas como suplementares: existem enquanto o Estado não for capaz de levar a educação a todos os lugares e a todos os alunos. Esta visão monopolizadora do Estado é atraente porque cria emprego público e este é mais seguro e paga melhor do que o emprego privado nos colégios.  
A maioria dos professores do público está na faixa etária dos 45 aos 55 anos de idade. É uma população algo envelhecida. A maioria frequentou a Universidade e os Politécnicos nas décadas de 80 e 90, duas décadas muito marcadas pela hegemonia de uma formação de professores ideologicamente condicionada pelas ideologias socialistas.

Reitor

Ide Lavar a Cara





Reitor