quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Para Cristão NovoTens Muitos Cabelos Brancos

Fico sem saber se és ingénuo por natureza, se acreditas neste Pai Natal  ou se estás a gozar connosco.
Tu até sabes que o algoritmo funcemionou. Corretamente, dizes. Podias dizer-nos como funciona!
Até atestas que não houve aldrabice. Acompanhaste o processo?
E até sabes o que aconteceu, de facto. Parece que estiveste lá a orientar os gajos.
Como cientista social, nem sequer admites a hipótese de ter havido aldrabice? Um grãozinho de possibilidade, vá lá.
Ou que tivesse havido erro técnico? Ou burrice!
Já te passou pela tola que o "algoritmo" foi lançado como espantalho para afastar curiosos!
Para algoritmizar totós sindicalistas e bloguersanjinhos.

E se houve asneira grossa (para ser contido) nos concursos?
E se a DGRHE meteu água?
E se o director-geral-socialista-que-deu-provas-de-incompetencia-desde-que-lá-chegou, estiver a encravar a coisa?
Ou não ter percebido que mudou o Governo e que tem de mudar a disquete?

Acho que podias respeitar um bocadito mais a inteligência de quem te lê.


Reitor

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A culpa é Dos Professores. Não Sabem Ler.


"Aldamiro Fonseca considerou que os professores “provavelmente não leram os normativos com a atenção devida"

Os concursos de professores foram durante muitos anos notícia nos jornais e televisões. Nos últimos anos, raramente se ouviu falar neles.
Este ano, alguma coisa entornou tantas são as queixas dos professores e dos sindicatos. A matéria é tão complexa que o comum dos mortais não percebe népia do assunto.
O pouco que percebi pelas leituras online resume-se a isto:
 - Há professores que se sentem prejudicados nos concursos. Dizem ter sido ultrapassados por professores menos graduados
- Os sindicatos barafustam, dando razão aos professores
- O ministro diz que há um algoritmo infalível e que os professores não têm razão. 
- O diretor dos diretores reuniu com o ministério da educação para lhe explicarem o problema.
- Saiu da reunião tão benzido, digo, tão rendido, digo,  tão completamente esclarecido que viu logo quem eram os culpados pela fraude  nos concursos. Os culpados eram os professores.

A si, Adalmiro, dedico com os protestos da minha maior estima e consideração este poema do grande de M.M. du Bocage:


Aquele semi-clérigo patife,
Se eu no mundo fizera ainda apostas,
Apostara contigo que nas costas
O grande Pico tem de Tenerife:

Célebre traste! É justo que se rife;
Eu também pronto estou, se disso gostas;
Não haja mais perguntas, nem respostas;
Venha, antes que algum taful o bife:

Parece hermafrodita o corcovado;
Pela rachada parte (que apeteço)
Parece que emprenhou, pois anda opado!

Mas desta errada opinião me desço;
Pois que traz a criança no costado,
Deve ter emprenhado pelo sesso.




Atenciosamente, do seu


Reitor

A História Das Novas Oportunidades Contada Às Crianças




Reitor

domingo, 25 de setembro de 2011

Excelente Prosa

O Ramiro nem sempre acerta, mas quando fala de liberdade está quase sempre bem.


Já aqui tinha dito algo semelhante em 24/08/2008

E aqui, em 4/1/2010



Reitor

Ao Contrário Do Que Dizes

Esta confusão só serve os interesses dos que querem acabar com os concursos nacionais e passar a recrutar amigos para os empregos públicos.
Não creio que sejam esses os teus interesses.


Reitor

Direitos Dos Homens Livres



Afinal, tudo se resume à velha liberdade!




Reitor


Nota aos leitores:
Dois contratempos têm-me impedido de atualizar o blogue: um deles prende-se com o severo ataque à vinha, no douro, pelo velho míldio. A coisa foi tão feia que, simplesmente, tive a pior colheita dos últimos 45 anos.
Por outro lado, afazeres de vária ordem afastaram-me de Portugal e da escrita no blogue. Duante uns largos dias, encontrar-me-ão muito próximo de Saint-Germain-du-Puch.

sábado, 10 de setembro de 2011

F.N.E. A(ssa)SSINA



Para memória futura:
Existe “a partir de hoje, um novo modelo de avaliação de professores em Portugal”

O quinto!

Aleluia!

Reitor

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Um Maravilhoso Texto de JCE Que Enriquecerá o Arquivo Do Erudito Guinote E Incomodará, Sem Dúvida, o Xicoesperto


Clique na imagem para ler melhor

Um único termo (e um único conceito) para reduzir a pó a teoria comunista do pós-abril de 1974 que postula que "a-boa-escola-pública-é-a-escola-do-Estado": "CONCORRÊNCIA".
Ideias a reter de um texto lúcido e pertinentíssimo de João Carlos Espada:
- a escola pública não abrange apenas a escola do Estado
- o que os suecos fizeram foi quebrar o oligopólio fechado do sistema de ensino estatal 
- os alunos podem escolher as escolas que subscrevam regras gerais estabelecidas pelo Estado. O Estado pagará as suas propinas até um limite que é igual para todas.
- Os resultados têm sido espectaculares e a qualidade do ensino melhorou exponencialmente
- a chave do milagre sueco chama-se CONCORRÊNCIA
- as escolas do Estado deixaram de receber alunos e financiamento pré-definidos pela área de residência. Passaram a ter de concorrer com todas as outras escolas para atrair alunos e financimaneto.


Reitor
 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Grande Pai Al Vino Disparata Contra Pais Que Defendem Os Filhos Da Disparatada (e Anquilosada) Visão Que a CONFAP Tem Da Escola e da Educação

A história é simples e conta-se assim:
1 - Os pais de algumas crianças que frequentaram o ensino privado resolveram matricular os filhos na escola pública da Torrinha, no Porto.
2 - A escola tinha espaço mas não tinha salas em número suficiente para acolher mais duas turmas (56 alunos)
3 - Como os pais queriam que os filhos frequentassem a Torrinha, propuseram e receberam autorização para, a expensas próprias, construírem as duas salas de aula em falta.
4 - Feita a obra, o que se esperaria da confederação das associações de pais, a confapbino, representante das associações de pais de todo o país?

a) Que propusesse à Assembleia Municipal do Porto a aprovação de um voto de louvor aos beneméritos PAIS da escola da Torrinha.
b) Que convocasse os jornalistas para uma conferência de imprensa, na qual se apresentariam as obras efectuadas pelos PAIS dos alunos da Torrinha, enaltecendo o seu valioso papel na educação dos respectivos filhos e dos filhos e netos de OUTROS pais.
c) Que descerrasse uma placa comemorativa (em granito, pois claro) da qual constassem os nomes dos beneméritos da Torrinha.
5 - Podiam esperar sentados.

A CONFAP não surpreendeu.
Pela boca do grande pai Al Vino, ou o grande pai pela boca da CONFAPbino veio atirar pedras aos ajuizados pais por lutarem pelos interesses dos filhos e à ajuizada DREN (finalmente) por aceitar receber uma benfeitoria para a qual não gastou um cêntimo.
E porque vieram estes bajuladores de todos os governos atirar pedras aos seus representados?
Simplesmente porque os pais da Torrinha não deram cavaco nem pediram conselho ao grande Al Vino para fazerem estas obras. O rapaz, invejo, ciumento, perante a sua própria falta de iniciativa não teve mais: metralhou e denegriu a iniciativa dos outros. Típico.
"Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao homem a inveja do seu próximo. Também isto é vaidade e aflição de espírito."  (Eclesiastes 4:4)


Reitor

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Não, Não Foi Uma Oportunidade Perdida, Foi Antes Uma Aposta Ganha

O professor Santana Castilho anda com azedume.  Depois da nega de Passos, os seus textos e análises transbordam de preconceito e demagogia.

Escreveu ele no PÚBLICO que o Governo perdeu uma oportunidade.  Dois meses volvidos, a oportunidade perdida é irreversível, disse ele.
E lança sobre a mesa, destrambelhado, três vagas ideias:





Um Governo preparado teria tomado três medidas imediatas: (1) alterar o modelo de gestão das escolas, responsabilizando todos, pela via eleitoral, pelas escolhas feitas; (2) assumir que a avaliação do desempenho dos professores é parte da avaliação do desempenho das escolas, dela indissociável, e que estes processos não são compagináveis com modelos universais, outrossim instrumentos de gestão de cada escola; (3)reformar drasticamente a Inspecção-Geral da Educação, reorganizando-a por áreas científicas e alocando equipas de inspecção a grupos fixos de escolas

Não termina sem dar uma arzinho da humildade intelectual que acompanha os sábios.
Um Governo preparado [como só ele, SC, está]... saberia como limpar o lixo administrativo e legislativo, que transformou os professores em escravizados burocratas de serviço
Um Governo competente [como só ele, SC, é]...  teria anunciado imediatamente um concurso nacional de professores, para ser lançado no próximo ano, visando a correcção possível das injustiças gritantes dos últimos tempo
[Um governo competente como só ele, SC, é]... teria apresentado já uma revisão do estatuto da carreira docente, que devolvesse aos professores a autonomia, a dignidade profissional e a independência científica e intelectual perdidas.
Um Governo seguro [como só ele, SC, está]... e com contas feitas [como apenas ele, SC, saberia fazer] teria proposto a extinção da Parque Escolar, Empresa Pública, já teria decretado a suspensão de todo e qualquer tipo de novas iniciativas do Programa Novas Oportunidades e já teria tornado público o plano de corte na Educação dos 370 milhões de euros previstos no acordo com a troika.
Um Governo com alternativas [como só ele, Santana Castilho, TEM]...   teria já divulgado um exigente estatuto do Aluno, um coerente plano de outorga de verdadeira autonomia às escolas, incluindo a gestão de um currículo local, e teria, naturalmente, suspendido o inadequado processo de junção forçada de escolas.

Um Governo corajoso [como só ele, Santana Castilho, É]... tanto mais que tem o ensino não superior e o superior sob tutela do mesmo ministro, teria já anunciado uma intervenção séria e exigente no processo de formação inicial dos professores

Depois deste hino à demagogia, apetece deixar algumas perguntas simples aos discípulos de Santana Castilho.

1- Defende a alteração o modelo de gestão das escolas de forma a que todos (professores, administração, pais, alunos, funcionários autarquia, tecido empresarial, instituições, etc...) fossem responsabilizados - pela via eleitoral - pelas escolhas feita?
Defende que se altere a gestão das escolas introduzindo  processos eleitorais para se decidir, inclusive, quem abria as portas pela manhãzinha? É isso?
2 - Defende que a avaliação dos professores não se pode fazer [é parte indissociável] sem se fazer a avaliação da escola? Ou seja, defende que a um problema grave (ADD) o governo junte outro problema (avaliação da escola)? Ou quererá dizer que numa escola medíocre não pode haver bons professores? Ou que numa escola excelente, todos os professores serão excelentes?
3 - A reforma drástica da IGE seria para se fazer este século ou no próximo?
4 - Será que SC em dois meses teria tido tempo para  retirar os professores da escravidão onde os coloca?


Era este o trunfo?


Reitor

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Em Torno Da Liberdade De Escolha: A Liberdade De Escolha e o Bem Comum

Clique na imagem para ler o artigo

Um textozinho do João C. Espada, no PÚBLICO da passada 2ª feira, que merecerá a atenção dos que são contra a liberdade de escolha da Escola.
Resta apenas saber quando será que os intolerantes nacionais passarão a concordar que as meias de seda devem estar acessíveis todos (ao maior número) e não apenas à Rainha de Inglaterra.


Reitor