quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Em Verdade Vos digo, o Que Precisamos Mesmo é De Uma Convulsãozinha Proletária


Na verdade, a dita "Escola Pública" portuguesa dos últimos 37 anos sempre foi isto mesmo: um instrumento ideológico utilizado pelos "pais" e "filhos" de Abril para promover a coletivização da sociedade e, a crer no xicoesperto, reforçar a "coesão social".
A "Escola Pública" que, note-se bem, nem sequer é mencionada no texto Constitucional (ao contrário da escola particular) tem sido um poderoso instrumento ideológico nas mãos deste e doutros marmanjos que vivem à sombra do orçamento do Estado há dezenas de anos.
Marmanjos que não se contentam em ter emprego certo e ordenado estável. Em ter patrão que não controla nem a assiduidade nem a pontualidade no trabalho e ainda lhes oferece formação, mestrados e doutoramentos, tudo em horário laboral ou parcialmente laboral. Sem perderem tusto no final do mês.
Proletários, intelectuais e inginheiros sociais que querem continuar a mamar. E, vendo a mama a secar, nem sequer se inibem de ameaçar com convulsões sociais.

E como defendem que "... a coesão social está umbilicalmente ligada à acção colectiva e constitui o garante do convívio harmonioso entre os membros da sociedade (sic.)",  espero que o Governo demore pouco em lhes atribuir as tarefas de limpeza, "... de vigilância e controlo dos corredores e pátios, assim como de manutenção de alguma ordem nesses espaços" escolares.
Não só porque são tarefas que   não podem ser atribuídas "...a qualquer pessoa só porque está na lista do desemprego", mas também porque será uma forma de todos os trabalhadores da Educação promoverem e garantirem um convívio harmonioso entre os membros da sociedade, neste caso, com o pessoal do fundo de desemprego que actualmente trabalha nas escolas em condições miseráveis.

Reitor

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