sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Diria Que é Barato



Mas, antes que o sino bata as 12h00, virá um solícito Secretário de Estado, que defende a autonomia das escolas, obrigar esta escola a ceder a sala a um privado, a título gratuito.
Aguardemos.



Reitor





3 comentários:

  1. O dinheiro que o estado poupava se tivesse as terapias na escola em vez dos alunos irem ás clinicas privadas é incalculável e para os pais era uma mais valia porque evitaria as perdas de tempo. No momento atual, pagamos todos, com os nossos impostos para os alunos serem atendidos em clinicas privadas que por sua vez recebem quantias elevadas da Segurança Social. A maioria das vezes não se sabe como funcionam essas terapias porque não há articulação com a escola.
    Na verdade, a não ser os pais das crianças com deficiência, quase ninguém conhece este gasto de dinheiros públicos....uma vergonha...todos os alunos deveriam ter estes serviços na sua escola gratuitamente com técnicos colocados pelo Ministério da Educação. O Estado pouparia uma "pipa" de massa.

    ResponderEliminar
  2. Vi a notícia, li os argumentos da diretora e não consegui refutar os argumentos... Ou anda tudo maluco, ou a lógica é um tubérculo!

    ResponderEliminar
  3. A experiência leva-me a dizer que a questão é outra, diferente da mercantilização que aparentemente se quer apresentar como fundamento justificativo.
    De facto, a criança, caracterizada com necessidades educativas especiais, deve ter no seu programa educativo individual, aprovado pelo conselho pedagógico e homologado pela direção, a necessidade de beneficiar de terapia da fala. Acontece, porém, que as escolas não têm terapeutas da fala e, quando não são disponibilizados pelos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) ou estes dispõem de horas insuficientes para todos os casos, há duas possibilidades: se os pais têm fracos rendimentos, a segurança social poderá comparticipar os serviços prestados por um terapeuta exterior; se têm condições económicas, financiam eles mesmos esses apoios.
    O princípio é de que a escola deverá assegurar esse apoio! Não o fazendo, deve criar ou desenvolver todos os esforços para que seja proporcionado!
    Concordo com a Nelya, talvez ficasse menos dispendioso para o Estado e mais eficaz para os alunos se fossem contratados diretamente pelas escolas!

    ResponderEliminar