sexta-feira, 23 de março de 2012

Quando Se Trata De Liberdade Ou De Responsabilidade, o Guinote Quase Nunca Tem Razão

Quem deve defender os interesses dos alunos?


O General Guinote e o Capitão Grancho estão extamente à mesma distância dos alunos. Um a norte, outro a sul.
Um acha que deve ser ele próprio, os vereadores e os diretores dos agrupamentos a defender os interesses dos alunos.
O outro, pessoalmente - e isto parece ser relevante - acha que é o Conselho Geral quem melhor defende os interesses dos alunos.
Qualquer uma destas respostas ao problema é prejudicial aos alunos, às famílias e ao país em geral. Qualquer uma delas, diminui a capacidade de descernimento dos cidadãos e transfere para outros a responsabilidade de cada um saber o que é melhor para si.
Qualquer uma delas, dizendo-se defender os interesses dos alunos, facilemente substitui esses interesses pelos interesses dos membros do CG ou do Cap. Grancho.
Num sociedade livre, democrática e desenvolvida, são os cidadãos - e não o Estado, e não o DREN, e não o CG, e não a Câmara Municipal, e não os professores - aqueles que melhor defendem os seus interesses. Mesmo que errem nas suas opções, mesmo que façam escolhas que se revelam péssimas, mesmo que... serão sempre o alunos (no caso de serem menores, os respectivos pais) quem melhor defende os seus próprios interesses.
É aqui que erras sempre, meu caro.


Reitor

4 comentários:

  1. Centros Novas oportunidades

    Numa conversa com um amigo formador na área das novas oportunidades. Fiquei a saber que as avaliações dos centros tem algum de incompreensível.
    Segundo ele e referindo-se a margem sul todos os centros privados foram avaliados com nota positiva mantendo a atividade de formação na área das novas oportunidades. Todos os que tinham alguma participação do género pública/privado também. No público no caso das escolas foi aprovado positivamente só uma escola por concelho. Sendo todas as outras concorrentes chumbadas.
    Se neste caso levanta alguma suspeita de que alguma coisa não foi tratada com muita subtileza parece que existe por esse país fora outros casos assim também estranhos.
    Talvez fosse interessante debruçarmos-mos sobre este assunto.

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  2. Então qual é a fórmula mágica de quem nunca errou?
    Estou curioso se o 75/2008 vai ser renegado quando atrapalha...
    São as "famílias" com o Pai Bino à frente?

    Vai ser um grupo de iluminados reitores?

    Que curiosidade, meus deuses!

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  3. Sossega.
    Todos erramos.
    Acontece, porém, que há alguns que não o admitem. Nem raramente.
    Quanto ao assunto propriamente dito, são os pais dos alunos, daqueles e não de outros, quem deve defender os seus interesses. O Conselho geral que defenda os interesses da escola = somatório dos seguintes interesses particulates: dos alunos, dos professores, dos funcionários, dos pais, dos alunos, das instalações, dos projetos...

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  4. Eu já admiti que errei ao confiar que o PPC seria capaz de montar um governo competente, sem práticas de clientelismo e deriva ideológica cega.

    Aliás, há mesmo que me acuse de mudar demasiado de opinião nessa matéria.

    O que eu não percebo é se o que se pretende é decidir o futuro da gestão escolar numa assembleia de pais binos ou numa assembleia "eclética".

    http://educar.wordpress.com/2012/03/28/a-equipa-dos-reitores-optou-pela-democracia-directa/

    :D
    (não precisam de agradecer os links para que a malta cá venha ler os vossos delírios pró-choice)

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