terça-feira, 25 de junho de 2013

Monumental Enrabadela





Mais uma grossa asneira do governo.
Tanta freima, tanta "firmeza", tanto rigor, tão mau passadio para pais e alunos para, afinal, baixarem as calças até aos tornozelos.
Está de parabéns Mário Nogueira.
"A vitória é difícil mas é nossa"


Reitor

domingo, 23 de junho de 2013

Vamos Lá Então Nomear As Coisa Pelos Nomes

Em resposta ao desafio do prof. Guinote, abro as nomeações deixando aqui uma pergunta:

  1. Quantos alunos das escolas privadas ficaram privados de realizar o exame de Português no passado dia 17/6/13?
Faço a pergunta apenas para que a coisa fique esclarecida de modo transparente e para que não permaneça no ar aquela aroma estranho de que devemos continuar a defender a Escola Pública, mesmo que a dita deixe pendurados 20.000 alunos. Como se a dita fosse a nossa única (e melhor) opção para educarmos os filhos. Como se devessemos deixar de lutar pela liberdade de escolha.
A resposta poderia ser dada, não por aqueles que viajam muito entre Portugal e os States em busca de suporte empírico para estudos em atraso nem, tão pouco, por aqueles que estão na luta, nem pelos EduardosLourenços da praça mas, simplesmente, pelos alunos e pelas famílias dos alunos que se prepararam para o exame e foram impedidos pelos professores (nem sempre os deles) de os fazerem.
Em nome da Verdade.
Reitor

Se Acontecesse, Não Estavamos Tão Mal


 


Reitor

sábado, 22 de junho de 2013

A Confissão Do Stôr Couto

O professor José Cordeiro do Couto escreveu uma carta aberta aos seus colegas professores.
A carta aberta do stôr Couto não teria importância nenhuma, não fosse o caso de ser o espelho perfeito da situação educativa por que passa o país.
A carta do stôr Couto é o maior e o mais forte manifesto contra as greves que os professores fizeram aos exames e contra as greves que estão a fazer às avaliações. Não é possível que algum professor digno dessa profissão partilhe e defenda as asneiras que o stôr Couto bolsa.
Logo no primeiro parágrafo, este infeliz professor vem regogizar-se pelo facto de o seu Agrupamento ter negado a todos os alunos a realização do exame de português. E acrescenta o Equus que, ao ter negado o exame a todos os alunos, o agrupamento garantiu o princípio da equidade. Arre!
Devia ser colocado em mobilidade já, não pelo disparate de se dizer contente com o facto de, traiçoeiramente, ele e os colegas terem negado a realização do exame de Português aos seus os alunos, mas por não possuir, manifestamente, os conhecimentos e a maturidade suficientes para ensinar pessoas.
Segue o jegue lançado e, prenhe de contentamento, manifesta-se orgulhoso pelo facto de o seu Agrupamento estar a negar aos alunos outro direito: o de serem avaliados no final do ano letivo. Até defende o estupor que a greve seja por tempo indeterminado de forma a que os alunos nem possam matricular-se no 10º ano nem candidatar-se ao ensino superior. Como se os alunos que diz defender e que até trata por "nossos alunos", fossem minhocas e tivessem pais como ele.
O stôr Couto ainda não percebeu que nem os alunos, nem os pais dos alunos, nem o Governo deixariam a sua irresponsabilidade e a dos seus "colegas" chegar tão longe.
Nem percebe, o pobre, que é capaz de ter sido a última vez que, em Portugal, um único professor consegue impedir a realização de uma reunião de avaliação.
Obviamente o Governo tratará do assunto e, para o ano, o funcionamento dos conselhos de avaliação não andará longe do funcionamento dos restantes órgãos administrativos portugueses.

Aliás, pergunta-se, que raio de leis são as do MEC que permitem que um professor estando a faltar propositadamente, possa impedir os restantes dez de avaliar os alunos de uma turma?




Reitor






terça-feira, 18 de junho de 2013

A ESCOLA PÚBLICA ESTÁ AO SERVIÇO DAS FAMÍLIAS OU DOS LÍDERES POLÍTICO-SINDICAIS?

Escola pública: ao serviço das famílias ou dos líderes político-sindicais?
                 
João Carlos Espada
«Espero, francamente, que o bom senso dos meus colegas, professores do ensino básico e secundário, prevaleça hoje, pelas 9h30, e que os 95 mil alunos do 12.º ano possam fazer serenamente o seu exame de Português. Espero também que a intransigência revelada pelos líderes sindicais possa pelo menos servir para uma reflexão alargada sobre a necessidade de defender a escola pública - mas uma escola pública que esteja ao serviço dos alunos e das famílias, não dos líderes político-sindicais. Aqui ficam alguns contributos para essa reflexão.
...
Qual é a razão que explica a intransigência dos líderes sindicais? Não me refiro a razões de ordem pessoal e psicológica, que são para o caso pouco relevantes, algumas das quais estando obviamente ligadas à sobreposição de carreiras sindicais com carreiras políticopartidárias. Também não me refiro aos privilégios de que gozam os líderes sindicais (os professores descontam os dias de greve, os sindicalistas não, sendo os seus salários igualmente pagos pelo Estado).
A pergunta que faço é mais estrutural: por que assistimos repetidamente, em todos os Governos, a guerras entre os líderes sindicais e os ministros da Educação? Por que são os líderes sindicais insensíveis aos danos causados a alunos e famílias?
A resposta emerge da experiência: porque alguma coisa, na forma como está estruturada a escola pública, a torna refém dos líderes sindicais. Essa alguma coisa é muito simples: as escolas do sector público são centralmente dirigidas, em vez de serem dirigidas localmente e terem de responder às escolhas das famílias
Se as escolas públicas fossem dirigidas por si próprias e tivessem de atrair a escolha livre dos alunos e respectivas famílias, toda a lógica do sistema seria alterada. Em vez de viradas para cima e para um centro decisor único - o ministério - passariam a estar viradas para baixo e para muitos centros decisores - os alunos e as famílias.
Cada escola teria um incentivo para melhorar, para contratar e reter os melhores professores, para oferecer os melhores e mais imaginativos serviços. As suas receitas passariam a vir dos vouchers que o Estado garantiria às famílias e que estas usariam na escola da sua preferência. Não se trata de um plano utópico.
...»


Delicioso texto do Espada.


Reitor

segunda-feira, 10 de junho de 2013

A Democracia Sobrevive a Todos Os Disparates




Vá lá que em Portugal a Educação é um direito de todos os portugueses, sem exceção. Mesmo que, alguns portugueses gostassem de nos educar de acordo com as suas tendências.



Reitor

domingo, 2 de junho de 2013

Resumo Perfeito Da Situação Educativa Portuguesa Ou, Por Outras Palavras, Para Quê As Greves dos Professores?






Tudo o resto são tretas.
 
O Governo diz aquilo que tem de ser dito. Não são necessárias mais palavras: 
  1. Apela, como é sua obrigação, aos professores para não fazerem greve em dia de exames.
  2. Afirma que o Estado não pode contratar professores enquanto tiver, um que seja, que não tenha turmas para lecionar. Ou, por outras palavras, afirma que o Estado não pode pagar o ordenado a um professor para não dar aulas e contratar um outro para dar as aulas que aquele a quem paga o ordenado não dá.
  3. Afirma que, se os professores das escolas onde não há alunos aceitarem trabalhar nas escolas onde faltam professores, nenhum precisará de ir para a mobilidade.

Bom domingo.


Reitor