domingo, 23 de junho de 2013

Vamos Lá Então Nomear As Coisa Pelos Nomes

Em resposta ao desafio do prof. Guinote, abro as nomeações deixando aqui uma pergunta:

  1. Quantos alunos das escolas privadas ficaram privados de realizar o exame de Português no passado dia 17/6/13?
Faço a pergunta apenas para que a coisa fique esclarecida de modo transparente e para que não permaneça no ar aquela aroma estranho de que devemos continuar a defender a Escola Pública, mesmo que a dita deixe pendurados 20.000 alunos. Como se a dita fosse a nossa única (e melhor) opção para educarmos os filhos. Como se devessemos deixar de lutar pela liberdade de escolha.
A resposta poderia ser dada, não por aqueles que viajam muito entre Portugal e os States em busca de suporte empírico para estudos em atraso nem, tão pouco, por aqueles que estão na luta, nem pelos EduardosLourenços da praça mas, simplesmente, pelos alunos e pelas famílias dos alunos que se prepararam para o exame e foram impedidos pelos professores (nem sempre os deles) de os fazerem.
Em nome da Verdade.
Reitor

5 comentários:

  1. Agora no Brasil que está tudo privatizado pelo Fernando Henrique Cardoso, ele próprio chegou à conclusão de que não se ganha nada com a privatização na educação!
    http://noticias.terra.com.br/educacao/,11e0cd33cc4bb310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

    ResponderEliminar
  2. FHC, que implementou uma política de privatização durante seus oito anos de governo, revelou ser contrário à presença da iniciativa privada na educação. Ele fez apelo para que o País volte a fazer grandes debates para planejar o futuro. “Precisamos voltar a discutir os temas nacionais, o que queremos para o futuro. Educação não se resolve com privatização”, observou.

    ResponderEliminar
  3. Que raio de comparação, Miguel. O Brasil é um continente...
    O Fernando Henrique Cardoso pode ser contra a iniciativa privada na educação, embora a tivesse promovido... Mas, o que está em causa não é propriamente o que pensam ex-governantes, mas sim o que pensa o contribuinte comum.
    E o contribuinte comum há-de pensar uma coisa do género: não tenho nada contra a escola pública, não tenho nada contra a escola privada, apenas quero escolher a escola para os meus filhos. De entre as públicas e de entre as privadas. Simples, não é?

    ResponderEliminar
  4. O reitor cada vez argumenta melhor!
    Meus Deus... e é reitor!
    Percebo... veja a suécia e a holanda que começam também, como no brasil, a verificar que o sistema (e os alunos) nada ganhou com a "liberdade de escolha". Parece que tem ganho... discriminação...
    E lucro... be...

    ResponderEliminar
  5. Que raio de despropósito Reitor. O Brasil está contido!
    1. Só se pode escolher a escola onde cabe o nosso educando;
    2. O Estado tem que garantir as escolas públicas de qualidade onde são necessárias.
    Não há razão para escolha.
    A escolha é entre um serviço público e um negócio privado...
    O Brasil enveredou por aí, não só na Educação, mas também na Saúde e os resultados estão à vista, de tal modo que o "pai" rejeita o filho...
    nem é o caso de se demonstrar se a privada é melhor do que a pública, porque ambas teriam que ter as mesmas condições.
    A escolha, terá sempre que ser entre a exigência dos nosso direitos e dos deveres do Estado. O resto são interesses...
    E daí o exemplo do Brasil, que está a qerer sair do continente.

    ResponderEliminar