terça-feira, 27 de agosto de 2013

Justas Palavras


A Contagem dos Corpos

Custa-me ver portugueses a alegrar-se com a perda de outro português, António Borges, com valor reconhecido internacionalmente, apenas porque viveu as suas convicções a fundo, sem o cínico diplomatismo dos que deslizam no grande trânsito existencial sempre de bem com Deus e com o Diabo.
E em que é que Borges acreditava? Numa sociedade de mérito, na livre concorrência, com uma pitada de darwinismo económico, por oposição ao assistencialismo estatista-socialista alargado, bastante corrupto e decadente, o qual, depois de minar o autonomismo individual e a responsabilidade pessoal, tarde ou cedo, conduz os países à falência.
Então por que fazem festa e atiram foguetes os que, conotados com uma certa Esquerda Primária e Imbecil, se habituaram à contagem festiva de cadáveres adversários?! Vingança? Mas adianta? No limite, não haverá aí, caríssimos camaradas, uma base humanística mínima, sem Esquerda e sem Direita, sem Liberalismo nem Socialismo, que jamais celebre a morte de um adversário ideológico?!
Que os presos políticos e os mortos políticos de Fidel Castro vos perdoem, se puderem. Eu perdoo-vos a sanha perdulária de ir matar os que já morreram.
Joaquim Carlos Santos


Medra nalguns espaços merdiáticos a mórbida ideia de que fica bem dizer mal de António Borges. Especialmente agora que está morto.
Portugueses imbecis e mal-educados.

ADENDA:
Os merdiáticos Ricardo Ferreira Pinto (o tal que entregaria mais depressa as filhas para adoção a mil casais homossesuais do que a uma heterossexual) e Fernando Cardoso dos Santos fazem aqui um ataque cerrado, nojento e cobarde, ao defunto António Borges.
Fui ao avental para saber o que tinham comido ao almoço e, no caminho, obrei sobre os andores.
Cardoso: 
És mau. (Fraco mesmo)
queres colocar antolhos em praticamente todos os que te leem, escravizando-os à asneira e ao disparate
és um ser insensível e seguidista
defendes os corruptos da banca, do banco e do fundo de desemprego
para ti os pobres contam como contam para o filipe meneses
nunca serias capaz de dar a vida pelo país. Jesus, nunca serias capaz de dar um dedo por ninguém
nunca serias capaz de levantar o cu da cadeira para ajudar o vizinho a apagar o fogo na sua casa
nunca fizeste nada útil ao país
és arrogante e talvez te tenhas enchido de dinheiro duvidoso
talvez sejas criminoso fiscal ou até mafioso
certamente, és um figurão sinistro
que Deus te perdoe as alarvidades e, na sua infinita omnipotência, faça gente de um simples monte de merda
por favor, não entendas estas palavras como plágio da descrição que fizeste de António Borges



Reitor
 

sábado, 24 de agosto de 2013

Certeiro




 De facto, ao fim de dois anos de cratocasanova governo, o que se fez na educação de diferente e de melhor que nos governos sócrátiques: apenas os exames no final de todos os ciclos
Tudo o resto piorou.



Reitor

Nortista, Parolo e Repugnante


«Só Foi Dado Dinheiro a Uma Idosa Doente»
 
 
DO ESPÍRITO E DA PRÁTICA DEMOCRÁTICAS, DA RETIDÃO, DA HONRADEZ, DO CARÁCTER, DA HONESTIDADE INTELECTUAL, DA MORALIDADE, DA INVICTA CIDADE DO PORTO, DO FUTURO DE MILHARES DE JOVENS...
 
 
 
Reitor

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A Lógica da Batata

 


David Justino diz uma coisa tão óbvia que só não a compreende quem está no sistema e dele depende.
Se os melhores cérebros fossem capazes das melhores ideias, seríamos governados por uma sofocracia.
Mas, porque os mais sábios não são sempre os mais ponderados, temos de lhes dar um desconto - grande - até que fiquem mais maduros e consigam ver o mundo com mais perspicácia e equilíbrio.
Vem isto a propósito deste cinzento postezinho do general.
O general não pode escolher os seus alunos - e ainda bem - porque não é responsável por eles (esta é direta às canetas). Mais exatamente: apenas é co-responsável por eles na pequeníssima parte do dia em que lhes dá aulas. Se ainda não tinha percebido isto, não percebe nada.
A entidade responsável pela educação dos seus alunos, stôr Guinote, chama-se PAIS. Para além destes, e subsidiariamente, a entidade responsável pela educação dos seus alunos é a escola que lhe paga o ordenado e não o senhor.
Por isso, o David Justino tem razão: deveriam ser as escolas a contratar os professores, tal como acontece nos países desenvolvidos.
Aliás, não há um único cidadão europeu ou imigrante português que perceba  o que o stôr defende e que se pode resumir assim: a educação está para os portugueses como o euromilhões para quem nele joga.


Reitor

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Existem Não-Docentes a Mais Nas Escolas! Faltam Não-Docentes Nas Escolas! Você Decide.


Qualquer pai ou avô que leve os filhos ou os netos às escolas e parques escolares, não apenas os do norte, mas também os do centro e sul,  percebe que, em todas, ou na esmagadora maioria, há falta de contínuos.
Portanto,  a maioria dos portugueses adultos revêem-se na notícia de que falta pessoal nos centros escolares e nos agrupamentos.
Este Governo também assim entende: como há funcionários em falta nas escolas, o Governo, através do M.E. Crato, abriu um "procedimento concursal comum de recrutamento para ocupação de postos de trabalho em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado" , em abril de 2012, há pouco mais de um ano.





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Através desse "procedimento" foram recrutados, presume-se, mais de 400 assistentes operacionais e cerca 70 assistentes técnicos para umas dezenas de agrupamentos escolares em todo o país. Se faltam quase mil, e entraram cerca de 500, a conclusão é óbvia: faltavam em 2012 cerca de 1500 ou perderam-se entretanto 500 por reforma.

Até aqui tudo bem.

Acontece, no entanto, que recentemente o país ficou a saber que, afinal não só não há funcionários a mais como, pelo contrário, é preciso reduzir os funcionários das escolas...




Confusão?
Irresponsabilidade?
Incompetência?


assitente técnico está a desenvolver uma base de dados que mostra bem a calma falta de vergonha completa deste M.E.C.:
a) No Agrupamento de Escolas de Amadeo de Souza Cardoso, há três operacionais excedentários embora seja de notar que este Governo autorizou, em abril de 2012, o recrutamento de cinco assitentes operacionais para este mesmo agrupamento.
b) O mesmo acontece no agrupamento de Escolas do Castelo da Maia: diz o MEC que há 5 funcionários a mais, mas, em abril de 2012, autorizou a contratação de 5 novos funcionários.
c) No agrupamento de escolas de Sernacelhe contrataram-se três funcionários em abril de 2012 e agora, descobre-se que, afinal, há cinco a mais!!
d) E, diz quem sabe - muito convenientemente e por estaca - que, em Moimenta da Beira, há 53 a mais.

E esta hem!



Reitor

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Curso De Verão Para Sindicalistas, Políticos e Lambe-Botas Militantes

O general Guinote compôs três interessantes sebentazinhas para apoiar os alunos do curso de verão sobre administração escolar para sindicalistas (lutadores encartados e militantes), políticos (raposas e rapazolas), todo o tipo de lambe-botas, papagaios e ditadorzecos.

Capítulo I - o papel das melgas
Capítulo II - a periclitância do mexilhões
Capítulo III - o estado das lapas
 
 
 
Reitor

Um Socialista Acidental. Uma Advogada Intencional.





Reitor

sábado, 17 de agosto de 2013

A Dor De Cabeça Do Tozé e De Toda a Esquerda



Advém da perceção, nítida, de que a economia está a dar a volta e o Passos Coelho chegará a 2015 como o herói que salvou o país da miséria.
 
E, ao contrário de uns recém chegados do Portugal profundo, acho muito bem que todos os portugueses, mesmo os de primeira, percebam que as barreiras que se colocarem no caminho seguido até aqui prejudicarão sobretudo os de segunda, que são a esmagadora maioria.


Reitor

Demagogia q.b.



E haveria crianças em número suficiente para todas as escolas da rede pública e para todas as da rede privada? Obviamente que não.
Se os pais optarem pelas escolas públicas, as privadas fecharão portas por falta de clientela. Se os pais optarem pelas escolas privadas, para que havemos nós de manter as escolas públicas abertas? Se estas não têm alunos, só se for para dar emprego a pessoal docente e não docente. Será este o objetivo do Estado? Se for, o Governo que o assuma.
O Estado português deve promover e reforçar uma educação pública de qualidade, independentemente da instituição de ensino onde é oferecida/adquirida.
 
 
Reitor

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Caricaturas: "Adjuntos", "Adjunta da Direção" e "Adjuntos do Agrupamento"













Três diretores, ou melhor, três inventores, que usam o diário da república para criar "cargos" e preenche-los com pessoas de carne e osso. Reparem que a responsabilidade é de tal monta que os inventores citam legislação para fundamentarem as nomeações que fazem para cargos que não existem.
Será que as Dras. Maria Páscoa, Maria Silva, Maria Seixo e Drs. João Lopes e José Nunes recebem pelo exercício de funções que não existem? Quem lhes paga?



Reitor

domingo, 11 de agosto de 2013

«Quando os Defensores da Liberdade de Escolha Afirmam que a sua Existência é em si mesma Um Bem para os Cidadãos, TÊM RAZÃO».

 
Em mais um excelente artigo, dos mais acutilante se assertivos que já li sobre a matéria, Paulo Guinote, apresenta-nos a sua visão sobre a liberdade de escolha da escola.
Num brevissíma recensão crítica às teses do prof. Guinote, gostaria de sublinhar os seguintes aspetos:
A liberdade de escolha precisa de ter instrumentos práticos de concretização, de modo a ser operacionalizada, testadas as suas alegadas qualidades, detectados os seus potenciais defeitos
Errado: a liberdade de escolha vale por si própria. é um direito dos cidadãos, concretiza-se como eles bem entenderem e não precisam que os funcionários do Estado, quem haveria de ser?, definam "instrumentos" para ser operacionalizada. As qualidades e defeitos das escolhas dos cidadãos a eles próprios responsabilizam.  
Os elementos mais comuns da liberdade de escolha colocam-se nos dois pontos deste processo: por um lado, a liberdade de escolher a escola por parte dos alunos/famílias; por outro, a liberdade de as escolas escolherem os seus alunos.
Errado:  A liberdade de escolha reside nos cidadãos e não nas escolas. Estas limitam-se a estabelecer critérios (prévios) para admissão de alunos. Obviamente, reconheço que nem todos os alunos poderão aceder a uma determinada escola; da mesma forma, nem todos nós poderemos ter um ferrari, ou aceder ao curso de medicina: todos somos livres de escolher o carro e o curso que queremos - sem que sejam os funcionários do Estado a dizer-nos o que é melhor para nós - mas , porque nem todos poderemos concretizar as nossas escolhas, uns ficam-se pelo Fiat Punto e pelo curso de psicologia, outros pelo ferrari e pela cardiologia.
O consenso mínimo que é possível extrair das dezenas de estudos, relatórios e pontos da situação é que os maiores ganhos para os alunos se encontram nos que são originários de grupos sociais desfavorecidos
Errado: Esta afirmação é um autêntica casca de banana. Querer justificar /refutar a liberdade de escolha da escola pelos melhores/piores resultados escolares ou "ganhos para os alunos" é o mesmo que fez a MariLu com o Projeto da Matemática: era tão bom, tão bom que até melhoraram os resultados nos exames.
A liberdade de escolha da escola pelos pais dos alunos está para a educação como o Governo está para os portugueses: foram estes que o escolheram; devem ser aqueles a escolher a escola dos filhos. Ponto.
É minha convicção que, numa sociedade dual como a nossa, a atribuição de cheques-ensino com um valor padrão, sem uma selecção dos destinatários por escalões de rendimento, servirá principalmente os objectivos de uma classe média ou média-alta que já actualmente opta pelo ensino privado.
... Para além disso, é difícil não reconhecer que a liberdade de escolha de escola já existe entre aqueles que podem mover instrumentos mais ou menos informais de pressão ou sedução junto dos respectivos órgãos de gestão
Errado, Errado:  A nossa sociedade é dual? Só de te estás a referir aos privilégios e ao tratametno de favor que o Estado concede a alguns (milhares) portugueses. Queres maior injustiça de que a atribuição de subsídios pelos escalões de rendimento? Deves pensar que todos os portugueses, ou a maioria, são funconários públicos. E que o Estado controla os seus rendimentos.
Afirmas que a classe média-alta atualmente opta pelo ensino privado, ou seja escolhe a escola para os seus filhos. Então porque queres impedir que as restantes classes, nomeadamente a média, a média-baixa e a baixa também possam optar pela escola que preferem para a sua prole?
Não são capazes de fazer as suas escolhas? Não têm meios? Não há diversidade de oferta? Não têm informação? Não têm transportes? Blá, blá, bla. É isto que queres para os portugueses de menor estrato social?
Quando os defensores da liberdade de escolha afirmam que a sua existência é em si mesma um bem para os cidadãos, têm razão. Mas... falta depois tudo o resto que permite que essa liberdade de escolha seja exercida de forma consciente e livre, na verdadeira e completa acepção do conceito.


Sabes o que nos falta mesmo: cidadãos livres e capazes de fazer as suas opções.

O que temos a mais são funcionários públicos que sabem o que é melhor para cada português do que os próprios.

Adenda: O Ramiro também acerta na mouche


Reitor
 

sábado, 10 de agosto de 2013

Afinal, o Sócrates, a MariLu Rodrigues e o Valter "Excesso de Faltas" Lemos é Que Sabiam Governar.





Pena é, Nuno, que estejas desde 2008 em contramão com a lei,


Reitor

Razões Bastantes Para Ser Contra a Falsamente Designada "Prova De Ingresso"


• Os actuais cursos de formação de professores são especificamente delineados para a docência e os seus diplomados saem com uma profissionalização e não com uma licenciatura numa qualquer área disciplinar como aconteceu durante muito tempo. Mesmo os professores que assim se licenciaram e mesmo que ainda sejam contratados já foram obrigados a fazer profissionalizações indicadas e aprovadas especificamente pela tutela. Não me parece correcto deixar profissionalizar milhares de pessoas para depois lhes negar o exercício dessa profissão em nome de um mecanismo teoricamente aferidor do que aprenderam, sem que isso passe sequer por uma avaliação prática do seu trabalho em sala de aula.

• O Estado refugia-se na autonomia do ensino superior – que desrespeita em tanta outra coisa – para justificar a não avaliação, durante muito tempo (a da agência A3ES é recente e tem contornos por vezes curiosos), do funcionamento dos cursos de formação de professores, quantas vezes criados – é bom que se diga – para manter certos mandarinatos académicos, quantos deles baseados em clientelas político-partidárias, centrais ou regionais. Apresentar dúvidas sobre a qualidade desses cursos e sobre a avaliação dos seus diplomados, não me parece a atitude mais honesta por parte de quem se absteve de cumprir os princípios mais básicos da sua missão de certificação e regulação.

• Considero ser de uma hipocrisia profunda que a prova de ingresso ao exercício da docência seja defendida – e muito possivelmente colocada em prática – por gente que fez toda a sua vida profissional a formar professores e agora quer fazer um exame para demonstrar a má qualidade do trabalho que fez. Ou que insinua “outros” fizeram. Até porque algumas dessas pessoas, em boa verdade, não sabem o que é leccionar numa escola básica há muito tempo, apesar de todas as teorizações debitadas em auditórios com escasso contraditório, pois a sua ligação
ao quotidiano escolar do ensino básico e secundário é remota.

• Uma prova de tipo selectivo para determinar quem pode exercer ou não a docência só faz verdadeiro sentido em um de dois momentos: ou perto da conclusão do curso, num contexto de avaliação em conjunto com um estágio prático, ou, mais tarde, numa situação de verdadeira possibilidade de candidatura e ingresso na carreira. Feita a meio do caminho, numa espécie de limbo, em que nem sequer está em causa a possibilidade de ocupar uma vaga real, uma prova deste tipo roça a desonestidade e é de uma evidente falta de respeito em relação a todos aqueles que cumpriram um curso de profissionalização de cuja qualidade o Estado só pode duvidar na directa proporção do incumprimento das suas obrigações.

Excelente artigo do general


Reitor